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Nova Revolução Humana

URSA MAIOR- 22

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10/07/2004

URSA MAIOR- 22

As dívidas se acumulavam e a família Horiyama foi atirada no abismo da miséria. Os oito filhos tiveram de suportar a fome e o rigor do frio no inverno. Por falta de pagamento, a energia elétrica foi cortada. Nos dias de chuva, as goteiras se espalhavam por toda a casa.

Em 1957, o casal Horiyama recebeu repentinamente uma visita de um desconhecido. Era um membro que viera de Otaru. Ele havia passado diante da casa e, vendo seu estado deplorável, resolveu bater à porta com o sentimento de falar e ensinar a prática do budismo. Choji e Chie contaram-lhe tudo que havia ocorrido. Então, esse membro disse com convicção:

— Na prática do budismo não há oração sem resposta. Se vocês abraçarem a prática da Lei Mística, poderão sem falta saldar toda a dívida!

Acreditando nas palavras desse desconhecido, Chie resolveu praticar imediatamente, apesar da relutância de seu marido. Embora não tivesse motivo para se opor à prática, Choji achou que depender de uma religião feria seu orgulho.

Além da miséria que passava, Choji sofria também de nevralgia. Porém, não acreditava que uma religião pudesse curar uma doença. Como não tinha dinheiro para comprar remédio para amenizar a dor que o incomodava muito, resolveu testar o Gohonzon e juntou as mãos em oração. Após recitar Daimoku por algum tempo, sentiu que a dor havia amenizado. Continuando a recitação por mais alguns dias, percebeu que a nevralgia não o incomodava como antes. Com essa comprovação, Choji decidiu empenhar-se firmemente na prática da fé juntamente com sua esposa.

Vendo essa mudança, seus vizinhos comentaram que a religião era um novo jogo de azar do casal Horiyama. Choji não dava ouvido a esses comentários e levava avante a prática budista com empenho, voltando a trabalhar no mar e a ter sucesso na pesca. Em menos de um ano, conseguiu saldar toda a sua dívida.

O espanto do casal Horiyama diante desse resultado tranformou-se em gratidão e convicção. Eles resolveram ensinar o budismo a todos os habitantes da ilha. Mesmo nas noites de nevasca, não deixavam de visitar as pessoas para ensinar o budismo. Essa dedicação resultou na conversão de algumas famílias.

Pouco tempo depois, eles eram nomeados responsáveis do primeiro bloco da Ilha Rishiri.

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