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Discurso do Presidente da SGI

A universidade do século XXI — berço dos cidadãos do mundo (2)

Em comemoração da realização da primeira cerimônia de formatura da Universidade Soka da América, realizada em seu campus em Aliso Viejo no dia 22 de maio de 2005.

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21/01/2006

A universidade do século XXI — berço dos cidadãos do mundo (2)
A Universidade Soka da América foi fundada como uma faculdade de Ciências Humanas na esperança e no desejo de que todos que estudassem aqui conseguissem se desenvolver e polir a força interior necessária para criar ilimitado valor a partir de todas as formas de conhecimento, de criar, em sua capacidade, cidadãos do mundo, a paz e a felicidade para a humanidade.

Gostaria aqui de considerar alguns conceitos a respeito do tipo de filosofia que possa conduzir esse processo da criação de valor para o benefício da humanidade.

O respeito à vida

O primeiro ponto que quero salientar é que essa deve ser uma filosofia de total respeito e reverência à vida.

Estou atualmente realizando um diálogo com o Dr. Joseph Rotblat, o famoso físico e defensor da paz que por muitos anos se dedicou à abolição das armas nucleares. (NR: O Dr. Rotblat faleceu em Londres no dia 31 de agosto de 2005, aos 96 anos) Tenho certeza de que o incentivo que o Dr. Rotblat compartilhou com vocês aqui na SUA logo após os ataques terroristas do dia 11 de setembro de 2001 continua profundamente gravado em seu coração. O Dr. Rotblat apresentou suas sinceras felicitações a todos os formandos.

O foco de meu diálogo com o Dr. Rotblat é exatamente a filosofia da reverência à vida.

Durante a Segunda Guerra Mundial, sentindo a necessidade de dar uma resposta para a ameaça de que os nazistas iriam desenvolver armas nucleares, o Dr. Rotblat participou do Projeto Manhatan, o esforço para o desenvolvimento de armas nucleares dos Aliados. Porém, quando viu que a Alemanha havia desistido de desenvolver esse tipo de armas e ao sentir que o verdadeiro propósito do projeto era conter a União Soviética depois da guerra, ele corajosamente abandonou o projeto, sendo o único cientista a fazer isso antes de sua conclusão. Ele passou por grande dificuldade pois foi tratado como espião comunista, tendo se tornado alvo de todos os tipos de calúnias infundadas.

Apesar dessas dificuldades, ele continuou a agir de acordo com suas próprias convicções. O que foi que lhe permitiu agir assim? Ele cita a terrível experiência da Primeira Guerra Mundial, que deixou sua mente marcada de forma indelével com a consciência de que a guerra é um mal absoluto. Como conseqüência da guerra, sua família perdeu tudo o que tinha, tornando os anos de sua infância uma contínua batalha contra a fome e a doença.

Estimulado por essa experiência, o jovem Dr. Rotblat determinou empregar o poder da ciência para criar um mundo em que não houvesse nenhuma necessidade de guerra. Ele se comprometeu a trabalhar para eliminar as causas do sofrimento das pessoas e para contribuir para sua felicidade. Essa foi a determinação que ele fez quando era jovem. Posteriormente, quando os nazistas invadiram a Polônia, o Dr. Rotblat perdeu sua querida esposa no Holocausto.

Este ano ele completa 97 anos de idade; tendo vencido todos os tipos de obstáculos, ele continua a trabalhar até hoje pela causa da paz e da dignidade da vida.

A menos que tome uma decisão, até mesmo o ideal de reverência à vida pode acabar como um simples slogan sem força para transformar a realidade. Devemos colocar essa filosofia em prática por meio de ações concretas em prol da paz, trabalhando por etapas até sua concretização.

Na declaração que fez em 1957 clamando pela proibição das armas nucleares, Jossei Toda denunciou seu emprego como “uma ameaça demoníaca, satânica e monstruosa” para a existência humana e declarou sua determinação de expor e “mostrar as garras” da natureza monstruosa oculta por trás dessas armas. Esse foi seu rugido do leão.

Ele declarou com isso sua determinação de desafiar e combater todas as formas de mal e violência, de ignorância e preconceito. Para isso, ele pediu sistematicamente às pessoas que se comprometessem com a causa da “revolução humana — uma batalha para realizar uma transformação fundamental e positiva nas profundezas de nossa própria vida e na dos outros também.

O enfoque da educação Soka, ou criação de valor, deve ser sempre a realização desse tipo de revolução humana.

O respeito pelas diferenças culturais

O outro ponto que eu gostaria de enfatizar agora é o respeito pelas diferenças culturais e o desenvolvimento da capacidade de respeitar culturas diferentes da nossa.

A história humana observou muitos choques e conflitos arraigados no preconceito e na falta de compreensão com relação às outras culturas, com as pessoas sendo instigadas ao ódio e à hostilidade. De fato, esse é o trágico destino que devemos transformar.

O Auditório Mohandas e Kasturba Gandhi, no campus da SUA, recebeu esse nome em homenagem a um grande líder da luta não-violenta. No passado, tive várias oportunidades inesquecíveis de me encontrar e conversar com o Dr. B.N. Pande, membro do Rajya Sabha (Conselho de Estados) e o vice-diretor do Gandhi Smriti e Darshan Samiti (Auditório Memorial Gandhi). O falecido Dr. Pande participou da luta pela independência indiana como um dos discípulos mais próximos de Mahatma Gandhi; em um de nossos encontros, ele orgulhosamente me contou o seguinte episódio, que citou como exemplo da profundidade com que a filosofia de Gandhi havia influenciado os jovens da Índia.

O incidente ocorreu quando uma turba de hindus fanáticos atacou uma pensão de estudantes onde moravam tanto estudantes muçulmanos como hindus, todos se empenhando para concluir suas teses acadêmicas. A multidão chamou os estudantes hindus para que saíssem da hospedaria, dizendo-lhes que eles ficariam a salvo. Os muçulmanos ficaram do lado de dentro. Se ninguém saísse, a turba tocaria fogo no prédio com todos dentro.

Todos os estudantes se recusaram a sair, dizendo que, se a segurança de todos não fosse garantida, todos permaneceriam lá dentro; a multidão poderia ter ateado fogo no prédio, se quisesse. Depois, o exército chegou e os estudantes conseguiram sair do prédio.

Então, a turba ameaçou deixar que apenas os estudantes hindus levassem seus livros e trabalhos. Mas novamente os estudantes hindus se recusaram a aceitar tratamento especial da multidão dizendo: “Se vocês tencionam queimar as teses dos estudantes muçulmanos, queimem as nossas também!” No final, o prédio foi incendiado e, com ele, todas as teses dos estudantes.

O Dr. Pande conversou com um dos estudantes hindus, que havia passado três anos redigindo sua tese de doutorado.

Ao perguntar se ele se sentia ressentido com isso, o estudante respondeu: “Por que eu ficaria ressentido? Minha consciência está totalmente limpa. Eu agi de acordo com os ensinos de Gandhi. Esse é nosso espírito.” Ele havia protegido, até o fim, seus companheiros cuja religião era diferente da dele.

Alunos de mais de trinta países estão estudando na SUA. Vocês são realmente o mundo em miniatura. Com respeito mútuo pelas diferenças de valores e culturas, vocês aprenderam uns com os outros, formando preciosas amizades. Imagino que devem ter havido muitas ocasiões em que vocês acharam essas diferenças de culturas e de formas de pensamento confusas, até mesmo desconcertantes. Mas tenho certeza de que todas essas experiências serão um tesouro e um recurso inestimáveis para vocês em seu papel de futuros líderes.

Não importando o quanto a época ou o mundo mude, espero que os formandos da SUA estimem sempre, por toda a vida, os preciosos laços de amizade que criaram enquanto estudavam juntos aqui neste elevado campus em Aliso Viejo. Por favor, continuem a construir e a difundir a rede global de amizade que une o coração dos povos do mundo com confiança e compreensão mútua.

Vocês são os eternos membros da primeira turma de formandos da SUA. Como cidadãos do mundo que aprenderam e absorveram o humanismo Soka, sei que vocês estão se dedicando a viver sempre empreendendo esforços na vanguarda para concretizar um futuro de harmoniosa coexistência para a humanidade.

Lembrando-se das pessoas

O terceiro ponto que desejo salientar é a disposição de trabalhar pelas pessoas comuns, compartilhando de suas alegrias e tristezas. Essa convicção e determinação são as bases essenciais para a cidadania global. A universidade deve ser um local que treina pessoas de talento comprometidas em servir às necessidades de todos aqueles que, muito mais do que desejavam, não puderam cursar uma universidade. Tenho afirmado isso de forma consistente ao longo dos anos.

A Universidade Estatal de Moscou comemorou recentemente seu 250o aniversário de fundação. O reitor da universidade, o Dr. Victor A. Sadovnichy, compartilhou comigo o seguinte episódio que ocorreu em sua vida.

Quando era jovem, vivia numa situação em que parecia impossível que ele pudesse ir para uma universidade. Ele saiu da vila onde nascera e começou a trabalhar duro numa mina de carvão ao mesmo tempo em que dava continuidade aos estudos.

Ele primeiramente se inscreveu para uma faculdade agrícola. Mas quando o chefe da equipe na mina de carvão ficou sabendo disso, ele pediu ao jovem Sadovnichy que se inscrevesse na Universidade Estatal de Moscou, assegurando-lhe que ainda dava tempo. Esse homem foi à agência do correio e pegou o formulário de volta, reenviando-o para a Universidade Estatal de Moscou.

Sem esse sincero apoio e encorajamento, declarou o Dr. Sadovnichy, ele nunca teria estudado na Universidade Estatal de Moscou e muito menos se tornado reitor dela. O Dr. Sadovnichy disse-me que a determinação de fazer algo pelas pessoas que acreditaram nele e que buscaram seu crescimento está na essência de seus esforços para assegurar que a Universidade Estatal de Moscou continue a se desenvolver como uma instituição dedicada ao bem-estar dos cidadãos comuns.

A Universidade Soka da América é uma universidade de, pelas e para as pessoas comuns. Ela incorpora o intenso desejo e expectativa por parte dos cidadãos comuns do mundo de que vocês irão se tornar pessoas capazes de contribuir para a concretização da paz. Em localidades e países do mundo inteiro, há pessoas que querem que vocês tenham o tipo de educação que elas não puderam desfrutar. Como estão de acordo com os ideais de fundação da SUA, eles ofereceram seu generoso apoio. São pessoas que, longe de serem ricas, fizeram sinceras doações para a universidade na esperança de que ajudem as pessoas que estudam aqui.

Espero que nunca se esqueçam do nobre e precioso sentimento dessas pessoas. Peço-lhes que vivam de forma a pagar sinceramente essa dívida de gratidão. E peço também que cada um de vocês se torne o tipo de pessoa forte e capaz que continua sempre a trilhar com orgulho pelo caminho da contribuição da sociedade, trabalhando pela felicidade dos cidadãos comuns do mundo. Pois é exatamente nessa forma de viver que vocês encontrarão o maior orgulho, propósito e alegria.

Conquistando a democracia

O quarto ponto que quero destacar é que a educação e o aprendizado são, mais do que qualquer outra coisa, a força motriz que impulsiona o desenvolvimento da democracia. John Dewey e outros filósofos americanos ofereceram-nos alguns dos mais profundos insights sobre essa realidade.

Conforme Dewey sempre enfatizava: “Uma democracia é mais que uma forma de governo.”12 Para Dewey, o sufrágio universal, o governo majoritário e outras formas de organização política são melhor compreendidos como meios para a concretização da genuína democracia. Ele chegou a ponto de declarar: “É uma forma de idolatria criar meios para os fins aos quais eles servem.”13

O grande poeta Walt Whitman declarou: “A democracia também é lei, e do tipo mais rigoroso e amplo.”14 E disse ainda: “A lei é a eterna ordem inabalável do Universo.”15

A democracia é uma forma de vida cujo objetivo é capacitar as pessoas a alcançar a autonomia espiritual, viver com respeito mútuo e desfrutar a felicidade. Ela pode ser entendida também como uma expressão da sabedoria humana aberta para o objetivo da coexistência harmoniosa. É nesse sentido que ela pode ser entendida como um princípio universal.

Mas devemos ter aqui em mente a rigorosa advertência de Dewey. As pessoas tendem a considerar a democracia como algo fixo e completo, que pode ser simplesmente transmitido das mãos de uma geração para outra. Mas não é esse o caso: “Cada geração tem de conquistar a democracia novamente para si.”16

O esforço contínuo para aperfeiçoar a democracia foi identificado por Dewey como “o maior experimento da humanidade”.17 O trabalho de buscar e realizar esse nobre experimento é a tarefa diária da educação. Isso porque uma sociedade genuinamente democrática não pode ser concretizada por meio da autoridade nem da força aplicada de fora. O caminho apropriado envolve extrair e liberar a capacidade inerente nas pessoas, que são então direcionadas com autonomia e espontaneidade para a construção de uma sociedade democrática. Dewey compreendeu que a educação é a chave para tornar isso possível.

Desejo portanto afirmar profundamente, mais uma vez, que a missão primordial da universidade é criar e preparar ideais democráticos e arraigá-los na sociedade como um tipo de serviço para toda a humanidade.

O espírito de mestre e discípulo

Nas palavras de Leon Tolstoi: “O ensino religioso, isto é, a explanação do propósito e do significado da vida, deve ser a base de qualquer educação.”18

Desnecessário dizer que a educação Soka não implica o ensino de nenhuma doutrina religiosa. No entanto, baseia-se, creio eu, numa sólida e universal visão de mundo. Se fosse para expressar isso numa única frase, seria o espírito de mesmo compromisso entre professor e aprendiz, entre mestre e discípulo.

Assim como um diamante somente pode ser polido por outro diamante, é somente por meio de uma intensa interação humana, engajando toda a personalidade, que as pessoas conseguem forjar a si próprias, elevando-se a uma altura cada vez maior. É a relação entre professor e aprendiz, entre mestre e discípulo, que torna isso possível.

O Sutra de Lótus, que contém a essência da filosofia oriental, expressa a determinação do Buda de tornar seus discípulos “iguais a mim, sem nenhuma distinção entre nós...”19 Esse é o juramento e o compromisso do professor de elevar o estado de vida de seus aprendizes ao mesmo nível que o seu.

Em termos das capacidades e possibilidades essenciais da vida, não há nenhuma diferença inerente entre professor e aprendiz. O mestre emprega de forma criativa e imaginativa vários meios e métodos para inspirar e despertar no aprendiz a sabedoria e a força que o mestre percebeu. O verdadeiro professor, o mestre, nada mais deseja a não ser que seja igualado — ou melhor, que seja superado e ultrapassado — pelos alunos e discípulos.

O Sr. Makiguti e o Sr. Toda dedicaram, arriscaram e deram a vida para o objetivo de despertar os indivíduos para as infinitas possibilidades de sua própria vida, capacitando-os a sentir e viver essas possibilidades de verdade.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Sr. Makiguti criticou a principal base filosófica das autoridades militares do Japão. Por causa disso, ele foi preso e morreu na prisão. O presidente Toda também lutou e sobreviveu ao sofrimento da prisão. Ao sair da cadeia, ele dedicou toda sua vida e seu ser para propagar a filosofia do humanismo e trabalhar pela felicidade das pessoas.

Tendo herdado esse legado de meus mestres, eu, como discípulo, fundei a Universidade Soka da América para que fosse uma fortaleza de profunda espiritualidade.

O futuro é de vocês

Falei sobre vários assuntos mas, concluindo, gostaria de enfatizar que o verdadeiro valor de uma universidade é determinado por seus ex-alunos. As atividades e contribuições realizadas por seus ex-alunos são o que estabelece o valor e a posição de uma universidade.

Entre os muitos educadores que tive a oportunidade de conhecer está o decano Lawrence E. Carter da Faculdade Morehouse, que é a faculdade onde estudou o Dr. Martin Luther King. Quando lhe perguntei qual o ponto mais importante pelo qual a história da universidade se orgulha, ele respondeu sem hesitar: nossos grandiosos alunos.

São os alunos formados que determinam o valor de uma universidade. O desafio de uma universidade está em treinar tantas pessoas quanto for possível que realmente contribuam para a prosperidade da sociedade e o bem-estar da humanidade.

Tive o privilégio de encontrar e conversar duas vezes com o presidente David P. Roselle, da Universidade de Delaware.

A Universidade de Delaware foi fundada em 1743, várias décadas antes de as colônias americanas declararem a independência. O fundador, Francis Alison, era um jovem na casa dos 30 anos. A primeira turma de formandos era de apenas dez pessoas. As instalações, os prédios e os livros didáticos eram totalmente inadequados e a casa do fundador servia de sala de aula principal.

E, no entanto, a partir desse primeiro grupo vieram governadores de Estado, membros do Congresso, médicos, advogados e intelectuais. Dentre a primeira turma de formandos havia três signatários da Declaração de Independência e um signatário da Constituição dos Estados Unidos.

Quando perguntei ao presidente Roselle o que ele considerava como um legado do Dr. Alison para a Universidade de Delaware, sua resposta foi clara: o maior legado do Dr. Alison foram os alunos da primeira turma de formandos.

Compartilho plenamente de seus sentimentos. Vocês, os formandos que estão agora iniciando um vôo ilimitado pelos vastos céus do futuro, são meu maior legado para a humanidade, o maior tesouro da humanidade.

Havia dez membros da primeira turma de formandos da Universidade de Delaware. Há aproximadamente cem integrantes da Turma de 2005 da Universidade Soka da América. Imaginem o brilhante mundo novo que vocês podem criar!

Espero que vocês, que são minha vida, busquem o respectivo caminho de sua missão, exercitando a liderança em seu local de trabalho e na sociedade e tornando-se líderes para a paz, a cultura e a justiça, líderes da humanidade dedicados ao bem-estar das pessoas.

Por favor, avancem vitoriosamente para uma vida de tamanha grandeza que as futuras gerações dirão com gratidão que a primeira turma de formandos da SUA abriu e criou o caminho para um novo mundo. Creio totalmente em sua vitória e anseio por ela.

José Ortega y Gasset, o filósofo de quem falei anteriormente, declarou: “Viver é, de fato, ter relações com o mundo: dedicar-se a ele, empenhar-se nele e ocupar-se com ele.”20

O palco principal de suas atividades aguarda por vocês. Como cidadãos do mundo que consideram o mundo todo como seu lar, espero que vocês trabalhem em prol da humanidade e que realizem vigorosas contribuições.

Guardando sempre no coração o orgulho de serem membros da primeira turma de formandos da SUA, por favor, triunfem sobre quaisquer tempestades e desafios que estiverem esperando por vocês. Por favor, tornem-se pessoas verdadeiramente de primeira categoria em seus respectivos campos de empreendimento. Trilhem até o fim o caminho da vida que lhes permita declarar com convicção sua própria vitória.

Brado com todo meu ser: Universidade Soka da América! Torne-se um bastião de esperança para a paz mundial! Torne-se o berço em que seja criada uma civilização global de reverência à vida!

Criar novo valor — criar a paz e a esperança para a humanidade — essa é a vasta e nobre missão que cada um de vocês leva ao sair da SUA.

Para encerrar, gostaria de dedicar-lhes estas palavras de Jules Michelet, historiador francês, que disse para os estudantes: “Jovens! Vocês têm a responsabilidade pelo futuro. O mundo precisa de vocês!”21

Mais uma vez, meus sinceros parabéns pela formatura!

Saúdo a gloriosa primeira turma de formandos! Desejo a vocês vitória e felicidade! Vamos criar juntos uma nova era de vitória da educação Soka!

Parabéns!

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