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Editorial
BS
Editorial
07/05/2011

Nesta época, cuidemos da saúde!
Entramos no outono abaixo da linha do Equador, e a temperatura começou a declinar particularmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Embora boa parte da população tenha sido vacinada contra o vírus da gripe, convém relembrar precauções e providências para minimizar o desagradável adoecimento.
Particularmente em tempos de baixas temperaturas, o ambiente torna-se um vetor da infecção. Aglomeração em locais fechados e pouca circulação de ar e o clima frio aumentam consideravelmente as possibilidades. Como nossa atividade mais importante é o contato para incentivo mútuo, além das que privilegiam encontros para orientação e troca de experiências, recomenda-se com certa veemência alguns pontos.
Como acontece a contaminação: a gripe pode ser contraída pela exposição a gotículas infectadas expelidas por tosse ou espirros, e também por contato com mãos e superfícies contaminadas.
Recomenda-se aos não vacinados e àqueles que estão na faixa etária não coberta pela campanha de vacinação:
1. Embora seja desafiador participar das atividades da organização mesmo doente, solicita-se que todas as pessoas com sintomas de resfriado ou gripe abstenham-se até a devida cura, seguindo os seguintes critérios: adultos, mínimo de cinco dias após os sintomas; crianças, mínimo de 10 dias após a manifestação dos sintomas. Se não for possível abster-se por motivos de força maior, tenha a consciência de utilizar máscara adequada durante todo o período de contato com outras pessoas, lembrando-se de trocá-la em intervalos de duas horas.
2. Recomenda-se, quanto à participação nas reuniões, comedimento especial às grávidas, pessoas de idade, hipertensos, diabéticos, pessoas com insuficiência ou doenças renais, hemoglobinopatias, em tratamento quimioterápico, entre outras condições de depressão imunológica.
3. Durante as atividades, é fundamental a ventilação natural do ambiente, por exemplo, abrindo janelas e portas. Caso essa ventilação seja impossibilitada por algum motivo, deve-se procurar realizá-las em local adequado.
4. No contato pessoal, inevitável para o nosso caso, é ético seguir o cuidado de, numa conversa, procurar manter distância mínima de um metro, conforme recomendado, o que diminui consideravelmente a possibilidade de transmissão por meio físico.
Outras providências importantes
Mudança de hábitos pessoais: dentre os mais difíceis estão os hábitos instintivos como coçar os olhos, levar a mão à boca ou ao nariz, manusear apetrechos do cotidiano levando-os ao contato com mucosas, etc. Assim, relembramos alguns pontos importantes na higiene pessoal:
1. O uso de álcool em gel é comprovado como medida preventiva. Use-o, particularmente ao final de reuniões. Na impossibilidade de acesso ao álcool em gel, atenha-se a uma boa higiene das mãos com água e sabão. Lave-as criteriosamente, principalmente ao chegar em casa, não esquecendo dos pulsos, do dorso das mãos, das unhas e entre os dedos. Faça isso várias vezes ao dia.
3. Gargarejos periódicos durante o dia, principalmente depois de reuniões ou encontros com várias pessoas, também constitui uma excelente medida preventiva.
4. Ao lavar o rosto, é importante dar também uma atenção especial às entradas das narinas.
5. Aos não vacinados e às pessoas sujeitas à queda de imunidade [item 2, acima] evitar temporariamente os costumeiros cumprimentos com beijos na face também é altamente recomendável.
6. Importante: Não se automedique. Em caso de mal-estar, na dúvida, procure sempre um médico para uma avaliação mais exata.
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