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Os Encantos da Filosofia Budista - Para Iniciantes

Estudo (Kyogaku)

O estudo para fazer Chakubuku

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07/05/2011

Estudo (Kyogaku)
O estudo não substitui a prática

Uma pessoa pode estudar o melhor e mais completo livro do mundo a respeito do chocolate, escrito pelo maior especialista de todos os tempos. Aprenderá, por meio do livro, detalhes da composição do chocolate, diferentes tipos, como é feito etc. Mas a melhor das explicações teóricas não substitui a sensação e o gosto de uma única mordida. O conhecimento melhora a prática; e a prática, o conhecimento. Alguém que entende de chocolate sabe desfrutar melhor o seu sabor.

Filosofia real

Estudo no Budismo Nitiren não é passatempo intelectual. É uma prática que deve ser realizada todos os dias, assim como o Gongyo e o Daimoku. O Budismo é uma filosofia da vida real, e não um conjunto de conceitos abstratos. A melhor maneira de compreendê-lo é aplicando-o. Por isso, prática e estudo caminham juntos.

Estudar para fazer Chakubuku

“Certa vez, num diálogo sobre Shijo Kingo, o Sr. Toda disse: ‘Estudem meticulosamente e obtenham uma sólida compreensão dos ensinos de Nitiren. Discutir se houve uma ou duas pessoas chamadas Shijo Kingo não faz nenhuma diferença para minha vida. O que importa para mim é a forma como Shijo Kingo realizou a prática da fé, como Daishonin o instruiu e lutou pelo Kossen-rufu. Eu estudo o Budismo com o propósito de realizar ações práticas’. O Sr. Toda enfocava sempre o estudo prático do Budismo — o estudo para incorporar o espírito de mestre e discípulo, o estudo para propagar o Kossen-rufu” (Brasil Seikyo, edição no 1.866, 4 de novembro de 2006, pág. A5).

A base para pôr em prática

A prática e o estudo, estimulados pela fé, formam uma sólida base para a aplicação dos ensinos do Budismo na vida diária.

Associar estudo e prática?

É compreender que o estudo do Budismo não existe simplesmente para seu próprio benefício; a atitude de um budista é estudar com base na fé para nutrir a convicção e a ação em prol do Chakubuku.

Reunião de Palestra

Quem estuda com desejo de ensinar o outro, aprende muito mais. Daí a origem das reuniões de palestra. Elas existem para promover o estudo do Budismo por meio do diálogo. Esse diálogo nasce do compromisso com o entendimento do próximo, sejam membros ou convidados.

Reforçando

O grande segredo da compreensão do Budismo é estudar em benefício do próximo. É o estudo inspirado no sentimento: serei mais útil para as pessoas.

Pare!

Isso não significa estudar com aquele sentimento: “Essa frase é boa para fulano”. Não é usar o estudo para descontar suas frustrações, criticar as pessoas e desrespeitar outras religiões.

Faça o que eu faço

A aplicação do estudo melhora a compreensão e a capacidade de explicar. A motivação do estudo deve ser de melhorar a si mesmo para benefício das pessoas que o rodeiam. Seja o exemplo de aplicação prática do que você estuda. “O estudo dedicado sempre resulta no crescimento pessoal” (Brasil Seikyo, edição no 1.293, 22 de outubro de 1994, p. 3).

Responsabilidade do discípulo

A responsabilidade do discípulo é tornar real o ensinamento de seu mestre.

Você, excelente estudioso, excelente explanador

No estudo individual associado à prática, o critério é observar se a pessoa sente alegria e se sua esperança é renovada ao estudar. Na hora de explicar, observe o resultado em seu ouvinte: Ele compreendeu o que foi dito e seu ânimo está renovado? A resposta sempre deve ser “sim”.

Estudar todos os dias

O presidente Ikeda afirma: “Aqueles que se aplicam ao estudo da grande filosofia do Budismo são realmente dignos de respeito. Aqueles que estudam o Gosho todos os dias, mesmo que seja apenas um pouco, chamam constantemente os ventos da mudança e do crescimento em sua vida — as brisas refrescantes que nutrem e fortalecem a sua fé. As escrituras de Nitiren Daishonin são realmente profundas. A cada leitura, há novas descobertas e são feitas novas determinações” (Ibidem).

Gosho

“Exerça-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem esses dois, não pode haver Budismo” (END, vol. I, p. 369).

O treinamento recebido pelo presidente Ikeda

“Eu estudei ardentemente com o meu mestre, o segundo presidente da Soka Gakkai. (...) O Sr. Toda iniciou suas explanações regulares sobre o Gosho, as quais fazia todas as manhãs. Essas explanações iniciavam-se pouco depois das oito e prosseguiam por aproximadamente uma hora. Era um estudo intensivo de pessoa a pessoa — somente o Sr. Toda e eu. Cada lição era realmente exigente. Ele era rigoroso, e eu respondia da mesma forma. Recebi suas explanações por aproximadamente dez anos, até pouco antes de falecer. Com essa dedicação rigorosa e severa, o Sr. Toda me educou, ensinando-me tudo. Foi isso o que fez de mim o que eu sou hoje” (Ibidem).

A explanação do presidente Toda

“Todas as palavras e frases que o Sr. Toda proferia extravasavam uma profunda fé. Além disso, ele podia explicar a essência do Budismo com palavras simples. Uma vez, quando explanava o Rissho Ankoku Ron, ele disse brincando que a Lei Mística é como uma lâmpada de Aladim — ela concretizará quaisquer que sejam nossas orações, e sem falha assegurará a nossa felicidade” (Ibidem).

Para uma compreensão correta

Para compreender o Gosho corretamente, atente-se para as palavras do presidente Ikeda: “O Sr. Toda disse-me: ‘A menos que você leia o Gosho com uma fé tão vasta quanto o oceano, jamais compreenderá o que Nitiren Daishonin realmente queria dizer. Tentar compreender o Gosho apenas com o intelecto é um erro terrível’” (Ibidem).

Espírito de procura

“Um espírito de procura novo e revigorante é o mecanismo que dirige a nossa prática budista. Se perdermos esse espírito, cessaremos o nosso avanço; se ficarmos convencidos e acharmos que sabemos tudo, a nossa vida se tornará estagnada e poluída. Mesmo quando estudarmos os ensinos budistas, devemos preservar o vívido espírito de constantemente perguntar ‘por quê?’” (Ibidem).

Conclusão

“Nitiren Daishonin escreveu: ‘...quando a pessoa conhece o Sutra de Lótus, compreende o significado de todos os assuntos’ (END, vol. I, p. 91). O Budismo oferece conceitos sólidos e corretos sobre o mundo, a humanidade e a sociedade, e também um conceito universal da história e, de fato, todos os conhecimentos. É por isso que uma pessoa que vê com os ‘olhos do Budismo’ é forte e destemida em qualquer situação. Essa é a razão de ser tão importante estudar as escrituras de Nitiren Daishonin” (Ibidem).

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