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Construir o alicerce da vida

Vencer no local em que se encontra neste momento — esta é a comprovação da prática budista. Demien aplica os princípios do Budismo Nitiren em sua vida diária e enfrenta com sabedoria e tranquilidade todas as tribulações de um jovem empresário. “Mesmo que esteja em meio a uma crise, consigo manter a calma. Isso é resultado do Daimoku, tenho certeza!”, afirma.

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30/11/2013

Construir o alicerce da vida

Aqui e agora!

A criação de pessoas valorosas por meio da prática do Budismo Nitiren é um dos objetivos da SGI. A cada dia Demien vem comprovando essa meta com muito esforço e determinação.

Converso com ele em sua empresa, uma construtora localizada na capital paulista. Em meio a compromissos e telefonemas, relembra os principais fatos de sua jornada e afirma que a cada atitude busca aplicar o budismo. O jovem empresário diz: “A Gakkai está sempre em primeiro lugar na minha vida.”.

Sua família é associada da BSGI há trinta anos. “Meus pais conheceram o budismo em Novo Horizonte, interior de São Paulo. No começo, não houve um problema ou uma questão específica que os fizeram conhecê-lo. Não tinha nada dramático. Logo se encantaram e sentiram a prática budista funcionando na vida”, relata.

Devido aos esforços e dedicação de seus pais, em Novo Horizonte houve um grande avanço do Kossen-rufu. Tanto que, quando a família se mudou dali, já havia um distrito formado. Nessa época, o pai de Demien, Sr. José Luiz, era bancário e, junto com a família, precisava se mudar de cidade com frequência. “Moramos em São Luís no Maranhão, depois fomos para Novo Horizonte e, em seguida, para Araraquara, SP”.

Alimento da vida

Demien e seus três irmãos acompanhavam os pais nas atividades. Ele se lembra de uma curiosa conversa com seu pai durante a adolescência: “Certa vez, perguntei por que tínhamos que fazer Daimoku todos os dias, pois meus amigos só iam para a missa uma vez por semana”. Admite não se lembrar da resposta do pai, porém, responde a si mesmo com muita convicção: “Hoje sei quanto é importante e necessário recitar o Daimoku todos os dias. Digo aos meus filhos que é preciso se alimentar com o Daimoku para sermos felizes”.

Esse alimento, segundo ele, é fonte de vitalidade e sabedoria em todos os momentos.

Morando em Araraquara durante a adolescência, Demien pertenceu à banda masculina Tayo Ongakutai. “O saxofone era maior que ele”, conta seu pai quando nos encontramos na hora de ir embora. O jovem se recorda dos treinamentos e das apresentações com carinho. “O companheirismo era muito bom. Às vezes, eu não queria ir, resistia para ficar com outros amigos. Mas quando chegava aos ensaios, era acolhedor e sempre me sentia abraçado”, afirma.

Nessa época, ele conciliava a participação nas atividades, o estudo e o trabalho. “Já vendi polpa de fruta, legumes e sorvete quando morava em Araraquara. Sempre gostei de trabalhar e me dedicava com afinco a tudo que fazia”, diz.

100% dedicação

Em 1999, desejando seguir a carreira militar, Demien mudou-se para a capital paulista para morar com a avó. Até então, segundo ele, não participava com tanta dedicação nas atividades da organização. “Eu era um danshibu meia boca e sempre fugia das visitas. Porém, quando me vi sozinho aqui em São Paulo, longe dos meus pais, e tendo o incondicional apoio de líderes maravilhosos, resolvi praticar de verdade, sabe?”

Logo que chegou em São Paulo, Demien procurou pela organização e afirma que aprendeu muito com os líderes e veteranos. “Eles me puxavam de verdade, pegavam meu braço e íamos juntos. Com isso, cresci muito como pessoa”.

Seu objetivo ao mudar para a cidade grande era estudar para ser engenheiro militar. Entretanto, a vida lhe mostrou outros caminhos. Antes mesmo de começar o curso preparatório para vestibular, ele foi convidado pelos tios a trabalhar numa construtora da família.

“Eu fazia de tudo. Desde limpeza e arrumação do local até questões burocráticas. Como não havia a facilidade da internet, por muitas vezes era preciso estar bem cedo em órgãos públicos para conseguir as autorizações das obras”, relembra com saudades.

Demien conta ainda que essa fase foi a base de sua vida profissional. Um de seus chefes era muito rigoroso: “Meu tio queria que eu sempre pensasse mais, estivesse à frente com minhas ideias. Era difícil, mas hoje vejo quanto me fez crescer e sou grato por isso”.

Estando na área de construção civil, ele mudou seus objetivos de carreira e decidiu seguir pela área de engenharia. Trabalhou durante quatro anos com os tios e criou sua própria empresa.

“Essa mudança foi de forma tranquila e, com um amigo que trabalhava comigo, resolvi montar uma construtora”, relata. A empresa estava focada na construção civil e reforma na área pública.

É hora de comprovar

Em 2007, já com a empresa instalada num prédio próprio, Demien e sua família acalentavam o sonho de oferecer um local digno para as atividades em prol do Kossen-rufu.

Quando seu pai viu o prédio, antes mesmo de ser adquirido para a empresa, disse a Demien: “Esse local daria um ótimo kaikan para o nosso distrito”. Assim, iniciaram ali a reforma com o total consentimento e ajuda de seu sócio.

Em 15 de dezembro de 2007, foi inaugurada a Sede Comunitária Nucci, onde são realizadas diversas atividades da RM Centro, CCSP, em especial do Distrito Bom Retiro.

Dois anos depois, após um momento financeiramente difícil, Demien passou a visualizar-se sozinho à frente da empresa. De forma amigável, novamente, desfez a sociedade e mudou o nome da empresa para Ohana Construtora, cuja inspiração está na capa de um BS cuidadosamente posto em sua sala. “Escolhi este nome ao ler a notícia no BS de 13 de fevereiro de 2010 que o Ikeda Sensei havia recebido uma homenagem do Havaí com a denominação da Praça da Paz Ohana Daisaku e Kaneko Ikeda. Ohana significa: grupo de pessoas que se unem com o mesmo objetivo”. Com isso em mente, Demien vem se dedicando para criar uma sólida base para sua empresa e sua prática budista.

Seus olhos brilham ao contar em detalhes os desafios que a empresa tem enfrentado e como ele, enquanto líder, vem vencendo a si mesmo: “Tivemos vários problemas e prejuízos neste ano. Mas não posso e não vou desistir. Certo dia, no meio de um furacão, uma das funcionárias me disse: ‘Como você consegue ficar tão calmo em meio a tudo isso?’ Percebi que esse é o benefício da prática da fé, pois a vida exige de você um estado elevado, uma sabedoria que só é adquirido por meio do Daimoku mesmo”.

Para este ano, Demien determinou que faria mais Daimoku e visitas para seus membros da DMJ. Ele conta com orgulho que se manteve firme na prática budista e nunca criou dúvidas no coração. “Este foi o ano que mais fiz Daimoku [risos]. Foi o ano mais difícil, mas foi o que eu menos sofri com as crises financeiras e isso é muito bom, porque senti o budismo na minha vida”, diz emocionado.

Ele conclui que sua inspiração está na postura do presidente Ikeda. “Ikeda Sensei é o cara, exemplo de tudo. É o cidadão do mundo que mais produziu com base na Lei Mística. É a prova viva do que o ser humano é capaz de fazer. Como discípulo, desejo fazer e me dedicar ainda mais construindo os sonhos do meu mestre, herdando seu desejo em prol do Kossen-rufu”.

Minha frase do Gosho

“Declaro aqui que não importa que os deuses me abandonem. Não importa que eu tenha de enfrentar todas as perseguições. Ainda assim, darei minha vida em prol da Lei”. (END, v. 4, p. 200.)

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