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A perfeita união gera a energia da felicidade

Agosto é o mês do ponto primordial do budismo: a unicidade de mestre e discípulo. No dia 14 de agosto de 1947, o jovem Daisaku Ikeda, então com 19 anos, compareceu a uma reunião de palestra da Soka Gakkai. Ao ouvir a explanação de Josei Toda, confiou completamente naquele homem que havia sido preso por convicções pacifistas. Nasceu ali a união perfeita entre mestre e discípulo e a história da humanidade nunca mais foi a mesma.

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09/08/2014

A perfeita união gera a energia da felicidade

Juramento compartilhado

União é soma. Mas quando se trata de pessoas, a união faz a matemática ficar para trás e 1 mais 1 nem sempre serão 2. Poderá ser 3, 4, 5 e até muito mais.

Dentre as várias formas de união, a unicidade de mestre e discípulo é a mais profunda e a mais poderosa porque está baseada no propósito original da vida. A perfeita união de mestre e discípulo produz a maior das forças que gera a revolução humana. A partir daí, cada indivíduo brilha e faz outros brilharem de felicidade.

Sólida união e indomável coragem

O presidente Ikeda afirma que “A ‘perfeita união’ é a chave da vitória. Quando nos engajamos numa batalha em sólida união e indomável coragem, nossa força é multiplicada por cem, ou até mesmo por mil. A Soka Gakkai sempre conquistou a vitória por meio da união” (BS, ed. 2.060, 20 nov. 2010, p. A3).

Neste mês, duas datas representam bem o poder da união: 14 e 24 de agosto (de 1947).

Um jovem busca o sentido da vida

Em 1947, Daisaku Ikeda era mais um jovem do pós-guerra no Japão preocupado em sobreviver, recomeçar a vida e achar um novo sentido para viver.

Ávido por livros, devorava tudo que encontrava sobre filosofia.

Amigos o convidaram para uma “reunião sobre filosofia” com um ótimo professor. Ele não sabia que estava indo para uma reunião budista e, se soubesse, não iria — uma vez que nutria aversão pela imagem que tinha do budismo: monges com mantos clericais distanciados do povo.

Mesmo com febre, honrou o compromisso e foi acompanhado de dois amigos. Dos três, somente ele se tornou membro da Soka Gakkai.

Budismo revigorado

Ao chegar e ouvir a palestra de Josei Toda, percebeu nitidamente que “o Sr. Toda não apresentava um budismo antigo nem ultrapassado” (TC, dez. 2002, p. 29).

Ele relembra: “O primeiro encontro que tive com Toda Sensei ocorreu numa reunião de palestra realizada no dia 14 de agosto de 1947, véspera do segundo aniversário do término da Segunda Guerra Mundial. Ele fazia uma entusiasmada explanação da tese Estabelecer o Ensinamento Correto para a Pacificação da Terra quando cheguei. Não posso dizer que compreendi toda a difícil terminologia budista que ele empregou, mas seu entusiasmo e comprometimento em ajudar as pessoas que estavam sofrendo em meio à desolação com a derrota do Japão na guerra causou profundo interesse em meu coração de 19 anos. Naquela noite, ele disse: ‘Quando penso em nosso país e em nosso mundo tumultuado, quero eliminar toda a miséria e sofrimento da face da terra!’“ (BS, ed. 2.060, 20 nov. 2010, p. A3).

Juramento compartilhado

“É isso o que quero para a minha vida”, pensou o jovem Daisaku Ikeda. Viver por um grande ideal ao lado de um correto e sábio mestre! Não há caminho mais honrado e mais vitorioso do que unir sua mente e sua vida ao objetivo real de eliminar toda a miséria e sofrimento da face da Terra.

Dali em diante, sua vida tomou rumos inimagináveis. Dez dias depois ele decidiu tornar-se membro da Soka Gakkai e recebeu o Gohonzon.

Ondas seguidas de ondas

Após aquele encontro e nos próximos dez anos, Daisaku Ikeda foi discípulo direto de Josei Toda. Mesmo enfrentando a falência dos negócios e toda sorte de dificuldades, a união entre eles aumentava a cada dia e o jovem foi treinado à exaustão em todas as frentes de atuação humana.

Aprendeu tudo com Josei Toda; principalmente herdou o sangue vital da Lei Mística, também chamada de fé. Mestre e discípulo Soka compartilham da mesma fé, do mesmo juramento e do mesmo desejo: tornar todas as pessoas felizes, sem exceção.

Josei Toda faleceu em 1958 e de lá para cá, Daisaku Ikeda continua, com a mesma jovialidade infatigável, a propagar o Gohonzon e a criar uma rede de solidariedade humanista.

“Sou o que sou graças ao meu mestre”

“Meu mestre dedicou sua vida e espírito para me desenvolver, e eu me empenhei com todo o meu ser para corresponder às suas expectativas. Sou o que sou hoje devido a essa atuação de mestre e discípulo, transcendendo a vida e a morte. Da mesma forma, a Soka Gakkai alcançou seu atual desenvolvimento global porque se dedicou a propagar a Lei com o espírito da unicidade de mestre e discípulo ensinado por Nichiren Daishonin. Este é um fato que não podemos jamais nos permitir esquecer ou ignorar” (BS, ed. 1.820, 19 nov. 2005, p. A2).

Discípulo é quem faz do mestre (dos ideais do mestre) o seu próprio ponto de partida para tudo na vida.

Ao ligar o coração ao coração do mestre, o discípulo manifesta um poderoso estado de vida igual ao do mestre.

A SGI é uma união de nobres discípulos do presidente Ikeda. Cada um unido ao mestre e todos apoiando-se mutuamente pelo kosen-rufu.

Uma nova matemática

Ao unir-se aos companheiros para juntos tornarem realidade o sonho do mestre, a força de cada indivíduo rompe a lógica convencional e atinge píncaros inimagináveis. O presidente Ikeda afirma: “A união é fundamental. O Sr. Fidel Ramos (ex-presidente das Filipinas) ensinou aos jovens o que ele gostava de chamar de ‘uma nova matemática’. Quando cooperamos e unimos forças com outra pessoa, um mais um não resulta apenas em dois, mas pode se igualar a três, quatro ou até mesmo cinco. Ele disse que a força exponencial da união é imensurável” (BS, ed. 1.998, 8 ago. 2009).

O dia mais decisivo da minha vida

“Era uma noite tranquila. Nas casas, as famílias provavelmente terminavam de jantar e não havia movimento por toda a vizinhança naquele 14 de agosto de 1947. Como esses 67 anos passaram rapidamente! Esse dia [14 de agosto de 1947] foi o mais decisivo em minha vida. Foi quando jurei ao presidente Toda unir-me à Soka Gakkai. Dez dias depois, em 24 de agosto, converti-me ao Budismo de Nichiren Daishonin. Na época desse inesquecível primeiro encontro eu tinha 19 anos. O Sr. Toda parecia um pai afetuoso que estava à minha espera. Foi um momento solene, eterno, que abarcou as três existências. Foi o dia do juramento de um discípulo — de minha promessa de tornar-me discípulo do Sr. Toda e de devotar minha vida ao kosen-rufu” (TC, dez. 2002. p. 29).

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