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Shakubuku — felicidade pessoal e prosperidade social
“A nossa Soka Gakkai é a organização que existe para realizar o shakubuku. Se tirarmos a palavra shakubuku da nossa organização, não existirá mais a alma da Soka Gakkai!” Dr. Daisaku Ikeda
18/02/2017
Trechos do livro felicidade de autoria do Dr. Daisaku Ikeda
“Alegria” significa
que a pessoa,
junto com outras,
experimenta a alegria
Nichiren Daishonin declara: “‘Alegria’ significa que a pessoa, junto com outras, experimenta a alegria (...), tanto a pessoa como as outras se alegrarão pela posse da sabedoria e da compaixão” (OTT, p. 146).
Tanto a pessoa como as outras são importantes. Desejar somente a própria felicidade é egoísmo; desejar apenas a felicidade dos outros é hipocrisia. A verdadeira alegria existe quando a pessoa e as outras se tornam felizes juntas.
O segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, afirmou: “Tornar-se feliz sozinho não é difícil, é relativamente simples. Mas a essência do Budismo de Nichiren Daishonin se resume em ajudar as outras pessoas a se tornarem felizes também”.
Daishonin diz que a verdadeira felicidade é a posse da sabedoria e da compaixão — isto é, o estado de buda. Se a pessoa possui sabedoria mas lhe falta compaixão, sua vida será obstruída e limitada. Tal sabedoria, então, não será genuína. Ter compaixão mas sem sabedoria ou agir de forma insensata significa que não é capaz de ajudar ninguém, nem a si própria. Essa compaixão não pode ser considerada genuína.
Somente a fé na Lei Mística engloba tanto a sabedoria como a compaixão. Daishonin claramente afirma: “Quando Nichiren e seus seguidores recitam Nam-myoho-renge-kyo, eles expressam alegria pelo fato de que, de forma inevitável, se tornarão budas eternamente dotados dos três corpos” (Ibidem, p. 146). Isto sim é “a maior de todas as alegrias” (Ibidem, p. 212).
O presidente Josei Toda dizia convictamente que “felicidade individual e prosperidade social devem andar lado a lado”.
A felicidade individual citada aqui não é aquela felicidade egoísta; ao contrário, significa cultivar a verdadeira humanidade — a pessoa se desenvolvendo como alguém que possui sabedoria e compaixão e ajuda as outras a fazer o mesmo.
O Sutra do Lótus — o Nam- myoho-renge-kyo — tem o poder de tornar realidade a felicidade individual e a prosperidade social.
A ação em prol
de outras pessoas
nos torna afortunados
Embora o processo de plantar as sementes da felicidade na vida das pessoas, uma após a outra, possa parecer longo, na verdade ele representa o fundamento mais importante para transformar todo o nosso planeta.
Uma árvore cultivada a partir de uma pequena semente leva um longo tempo até crescer, porém ela se torna alta e forte, cheia de flores e frutos e as pessoas encontram nela uma refrescante sombra para descansar. Cada um de nós deve se tornar essa árvore.
O Budismo Nichiren é o caminho para você conquistar sua felicidade junto com outras pessoas. Sacrificarmo-nos pelos outros pode parecer uma nobre ação, mas não é algo que podemos esperar que os demais façam por nós, pois isso nos levaria à uma situação desconfortável.
O propósito da nossa existência é conquistar a felicidade individual e fazer com que os outros também façam o mesmo. Devemos trilhar um caminho que empodere todos a serem vitoriosos na vida. Quando nos dedicamos em prol da felicidade das pessoas, devemos sentir gratidão a elas e pensar: “Todos os desafios que encarei para ajudá-la me tornaram uma pessoa melhor. Que maravilhoso!”; “Os esforços que empreendi para auxiliá-la me fortaleceram ainda mais. Ah, como lhe sou grato!”. O fato é que, quanto mais nos empenhamos em prol do kosen-rufu, maiores são a boa sorte e a sabedoria que adquirimos. As atividades da SGI beneficiam a nós e aos outros.
Você conhece alguém e conversa com ela, ora pela felicidade dela ou lhe escreve um cartão-postal ou uma carta. Talvez a pessoa com quem planejou se encontrar não tenha aparecido, mas você continua a manter contato com ela de tempos em tempos.
Essas atitudes podem parecer insignificantes e, muitas vezes, o faz sentir que não está chegando a lugar algum, mas no futuro, quando olhar para trás, perceberá que nenhum esforço foi em vão. Pelo contrário, o desafio de se encontrar com outras pessoas e incentivá-las o transformou em um indivíduo forte. Verá que recitar daimoku pela felicidade do amigo enriqueceu sua própria vida. Quanto mais o tempo passa — dez, vinte anos —, mais notará que toda ação se tornou um precioso tesouro em sua vida.
Chegará o dia em que as pessoas as quais você foi ao encontro demonstrarão profunda gratidão, falando aos outros com alegria que você as ajudou a criar uma forte fé e a se tornar as pessoas que são hoje.
Seu objetivo deve ser o de exercer papel fundamental na vida do maior número de pessoas possível. Não há tesouro maior.
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