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Fascículo da Nova Revolução Humana

1 – Obter confiança no local de atuação

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30/03/2019

1 – Obter confiança no local de atuação

Extrair o potencial inerente

Introdução

Quando  Shin’ichi assumiu a terceira presidência da Soka Gakkai, a sede central tinha cerca de 130 funcionários; após cinco anos, esse número ultrapassou 1.100. A média de idade dos funcionários era de 30 anos. A todo instante, Shin’ichi procurava dialogar com os funcionários, para extrair o melhor de cada um, pois seu maior desejo era que se desenvolvessem como verdadeiros seres humanos de grande valor.

 

Trecho

A juventude representava um ilimitado potencial. Contudo, da mesma forma como é necessário lapidar uma pedra preciosa bruta para obter uma gema brilhante, era preciso treinar os funcionários para torná-los excelentes valores humanos.

 

(...)

 

Como forma de estimular a todos no trabalho, Shin’ichi começou a escrever quase diariamente uma breve diretriz na lousa do escritório da sede da Gakkai, como por exemplo:

 

Criem um bom ritmo de trabalho a cada dia.

Vamos concluir a tarefa de hoje ainda hoje.

Atuem com confiança e resolvam cada assunto do trabalho.

Julguem com serenidade e ajam com rapidez.

Retornem ao ponto primordial da Soka Gakkai.

Daimoku em primeiro lugar. Trabalho em primeiro lugar. Shakubuku em primeiro lugar.

Não pensem que o trabalho é um dever. É seu direito. 

Realizem um bom trabalho com criatividade.

Assinalem uma excelente partida todas as manhãs com revigorado ânimo.

Fonte: IKEDA, Daisaku. Pacificação da Terra.

Nova Revolução Humana. v. 10, p. 207.

 

 

 

Não fracassar

Introdução

Koichiro Sada perdeu seu pai aos 7 anos e  teve de trabalhar desde pequeno para ajudar a mãe a sustentar mais quatro irmãos e Michiya Moro’oka. Mais tarde, foi para a Alemanha trabalhar como técnico de mineração. Ele havia se convertido ao budismo em Hokkaido, norte do Japão, aos 17 anos.

 

Trecho

Tanto Sada como Michiya viajaram para a Alemanha acalentando um grande sonho. Entretanto, o trabalho na mina de carvão não era fácil. Por não falarem o alemão, não conseguiam se comunicar com os outros trabalhadores. Além disso, as normas de trabalho eram rigorosas e tinham de trabalhar tal como os alemães, que eram maiores e mais fortes.

Eles acordavam às 4h30 e às 6 horas já estavam dentro da mina. O trabalho era pesado e, no fim do dia, estavam completamente esgotados. Entretanto, quando se lembravam dos companheiros do Japão e da promessa de lutar pelo kosen-rufu da Alemanha, sentiam que não podiam fracassar de maneira alguma.

 

(...)

 

De toda forma, a única coisa que podia fazer era esforçar-se ao máximo, assim como havia prometido. Graças a isso, seu corpo ficou mais forte e seu trabalho começou a render muito mais que o dos outros. Esse esforço foi reconhecido pelos colegas de trabalho, cristalizando-se em amizade e confiança.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Primavera.

Nova Revolução Humana. v. 7, p. 135.

 

 

 

Desafiar as circunstâncias

Introdução

Estava prevista a chegada de um grupo de associados norte-americanos ao Japão. A grande maioria era de mulheres japonesas que se casaram com soldados americanos. A decisão desse treinamento partiu do encontro realizado com Shin’ichi no ano anterior. Na ocasião, elas resolveram ir ao encontro do Mestre no Japão e desafiaram todas as circunstâncias. Desde a visita de Shin’ichi aos Estados Unidos, elas se esforçaram para guardar dinheiro, trabalhando como diaristas em restaurantes ou passando roupas para as famílias da vizinhança. Para custearem a passagem aérea, tiveram inclusive de parcelar o valor em dez ou vinte prestações. Queriam de todas as formas viajar para o Japão, encontrar-se com o presidente Shin’ichi Yamamoto e absorver o ânimo da prática budista dos companheiros.

 

Trecho

Expressando seu caloroso apreço aos membros, Shin’ichi disse cordialmente:

­­— Sinto-me muito feliz em vê- -los aqui no Japão cumprindo uma promessa que fizeram a mim. Estou ciente do quanto foi difícil tirar férias no trabalho e juntar dinheiro para a viagem. Apesar disso, estão agora pisando com satisfação as terras japonesas. Os senhores venceram, são realmente vitoriosos! Estou certo de que criaram a causa para no futuro atuarem livremente e sem nenhuma dificuldade em prol do kosen-rufu. Durante as duas semanas de permanência, cuidem bem da saúde e fortaleçam o espírito da prática budista através do intercâmbio com os companheiros do Japão. Criem boas recordações e retornem para suas respectivas localidades. Estarei apoiando a visita dos senhores em todos os sentidos. Vamos nos encontrar novamente.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Vitória.

Nova Revolução Humana. v. 5, p. 186.

 

 

 

Enxergar o lado bom

Introdução

Shin’ichi Yamamoto estava em viagem ao México. Na época, o Distrito México contava com 26 famílias e o objetivo deles era a concretização de 500 novos associados.

 

Trecho

Quando não simpatizamos com o local onde trabalhamos e mantemos nossa vida, ficamos pensando em ir para outro país ou voltar para o Japão. Ficamos também passivos diante da situação e não conseguimos esforçar-nos verdadeiramente no trabalho. Portanto, um dos fatores importantes é descobrir o lado bom das coisas para iniciar uma construção positiva em nossa vida.

Fonte: Ikeda, Daisaku. Brisas da Felicidade. Nova Revolução Humana. v. 10, p. 105.

 

 

Ser o melhor funcionário

Introdução

Fora anunciada a realização desse evento [reunir 100 mil integrantes da DMJ] por ocasião da Convenção da Soka Gakkai no dia 3 de maio de 1961, em comemoração do primeiro aniversário da posse presidencial de Shin’ichi. Desde o dia em que Shin’ichi propôs denominar 1961 “Ano dos Jovens”, ocorreu um aumento de 100 mil rapazes. Foi uma explosão da força dos jovens. Era a força derivada da união visando um grande propósito.

 

Trecho

Entre os participantes havia rapazes que conseguiram converter cinco ou seis amigos, como também àqueles que se esforçaram no trabalho com a decisão de se tornar o melhor funcionário conseguindo um grande sucesso profissional. Outros chegaram até a converter seus chefes. Todos se reuniram no Estádio Nacional de Tóquio com o altivo orgulho de terem crescido como jovens valiosos e capazes, seres humanos de grande valor, cada qual demonstrando comprovação exemplar na sociedade. A palavra “vitória” escrita no grande placar no alto das arquibancadas simbolizava a vitória da juventude dos rapazes que juraram viver em prol da missão do kosen-rufu.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Vitória.

Nova Revolução Humana. v. 5, p. 140.

 

 

 

Ter um propósito claro

Introdução

Assim que Shin’ichi e comitiva chegaram a Paris e se acomodaram no hotel, saíram para providenciar a aquisição de objetos para o Daikyakuden. O primeiro dia em Paris terminou de forma agitada e o trabalho de aquisição continuou também no dia seguinte. Após as tarefas, ao retornarem para o hotel, uma mulher de cerca de 30 anos vestida com traje típico japonês procurou por Shin’ichi. Ela era bailarina e associada da Soka Gakkai. Morava em Paris e havia regressado no dia anterior de uma apresentação na Espanha.

 

Trecho

Shin’ichi perguntou:

— Qual foi o propósito de sua vinda a Paris?

— Estudar balé para tornar-me uma bailarina de primeira categoria.

— Posso compreender a atração que Paris exerce nas pessoas que possuem aspirações artísticas. Contudo, deve deixar de lado a ilusão de que, estando em Paris, o sonho será alcançado. Não há mal nenhum em almejar o topo da carreira, mas deve antes criar metas bem claras de cada passo até chegar ao auge, desafiando a si mesma todos os dias com esforços compenetrados. O sonho e a determinação são coisas distintas. Somente acalentar o que gostaria de ser sem nenhum esforço, é como assistir de camarote a um sonho que nunca será realizado. Se estivesse realmente decidida a tornar-se a melhor, estaria se esforçando ao máximo. O sucesso resulta do acúmulo de assíduos empenhos. Abraçar apenas o sonho e as esperanças sem um trabalho sério só́ serve para aumentar a ansiedade, tornando-se cada vez mais frustrada diante da situação real. O importante é firmar seus pés no chão, isto é, criar uma base mais sólida em sua vida. O budismo ensina a mais suprema razão, e é no esforço que vive a verdadeira fé. Por isso, é importante estabelecer uma sólida base no modo de vida com a prática budista para desenvolver ao máximo o seu potencial a fim de criar uma vida feliz e inabalável.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Abrindo o Caminho.

Nova Revolução Humana. v. 5, p. 33.

 

 

 

Movimentos trabalhistas

Introdução

Na Convenção da Divisão Masculina de Jovens, Shin’ichi esclareceu a posição básica da Soka Gakkai em relação aos movimentos trabalhistas, deixando também uma diretriz clara para o bem do futuro da organização. Esse esclarecimento era necessário para corrigir a visão de que havia certa incompatibilidade entre as metas almejadas pela organização e as dos movimentos trabalhistas. Além disso, os jovens perguntavam constantemente como deveriam considerar a participação em movimentos trabalhistas uma vez que eram associados da Soka Gakkai.

 

Trecho

— Os membros da Divisão Masculina de Jovens perguntam-me frequentemente qual atitude devem tomar como integrantes da Gakkai ao participarem de movimentos trabalhistas ou sindicais. Pensar que os associados da organização não devem fazer parte desses movimentos é uma visão distorcida. Naturalmente, cada um tem toda a liberdade de atuar dentro de seus padrões de responsabilidade. Nichiren Daishonin afirma que “todas as leis fazem parte do budismo”. Como todos sabem, a prática da fé é o caminho básico para alcançar a felicidade. Contudo, como a maioria dos rapazes trabalha, é perfeitamente natural que estejam engajados em movimentos trabalhistas e sindicais. Jamais isso significaria contrariar o budismo. O presidente Josei Toda disse certa vez: “Se o meu próprio filho erguer a bandeira vermelha pelas causas trabalhistas buscando o bem-estar da sociedade e os seus justos direitos, eu também erguerei a mesma bandeira e me juntarei ao movimento”. Por outro lado, devem ter consciência de que existe uma elite que manipula a classe dos trabalhadores e os movimentos sindicais. Uma vez que desejam proteger seus companheiros de trabalho através desses movimentos tendo como base a prática da fé, podem, inclusive, atuar como líderes sindicais ou como presidentes e secretários das entidades de trabalhadores. Utilizar todos os meios da sociedade para contribuir para a felicidade das pessoas é também parte do movimento chamado kosen-rufu. Shin’ichi procurou esclarecer que o budismo não é uma doutrina fechada, que confina as pessoas dentro de uma estreita visão de vida. Ele desejava ensinar que a prática budista existe na ação efetiva em benefício das pessoas e da sociedade.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Folhas Novas.

Nova Revolução Humana. v. 4, p. 156.

 

 

 

Tornar-se o melhor no local de trabalho

Introdução

Shin’ichi reencontra líderes da Divisão Masculina de Jovens que atuaram na coordenação de uma reunião realizada um ano antes em Takasaki. Quase todos os jovens trabalhavam em pequenas fábricas e tinham uma vida difícil. Mesmo enfrentando situações desafiadoras, esses jovens atuavam com alegria e vivacidade e se orgulhavam de praticar o budismo.

 

Trecho

— Há alguns anos, quando era extremamente pobre e doente, questionava muito sobre o significado da vida e sofria por não encontrar uma resposta. Contudo, através do meu despertar para a prática da fé, superei todas as minhas angústias. Da mesma forma, vocês encontrarão no futuro uma ilimitada glória. Por favor, perseverem na fé em quaisquer circunstâncias vencendo com coragem todas as dificuldades e cresçam como jovens de confiança tornando-se os melhores no local de trabalho.

Os jovens ouviram atentamente as palavras de incentivo de Shin’ichi.

— O mais importante para um jovem é não depreciar a si mesmo por sua condição de vida, pois, haja o que houver, a prática da fé serve para desenvolver de forma prazerosa a ilimitada potencialidade que existe dentro de cada um. No momento em que pensarem que não servem para nada, estarão tolhendo seus próprios potenciais. A chave para abrir o futuro encontra-se no âmago da vida atual. Tudo depende de como e com que disposição estão vivendo o presente.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Triunfo.

Nova Revolução Humana. v. 4, p. 65-66.

 

 

 

Não desistir

Introdução

No início de uma tarde de verão de 1944, Shin’ichi marchava sob o sol escaldante carregando no ombro um fuzil de madeira, um exercício na fábrica como parte do treinamento militar. O pelotão marchava rumo às margens do rio Tama, partindo da fábrica que ficava perto da Estação Kamata. De repente, Shin’ichi se  sentiu mal e cambaleou.

 

Trecho:

— O que está acontecendo?

— Você está bem?

Os colegas que estavam à sua volta acudiram-no. Embora não se sentisse bem, suportou o mal-estar e ficou até o fim do treinamento. Contudo, ele começou a tossir sangue. Embora tivesse tuberculose, vinha se esforçando no trabalho e nos treinamentos. Houve ocasiões em que chegou a trabalhar com uma febre de 39 graus. Os gânglios linfáticos estavam inchados e o rosto muito pálido, e sem condições de fazer um tratamento médico. A única forma de orientar-se era com instruções de uma revista sobre cuidados com a saúde. Além disso, era uma época de escassez de alimentos, não se alimentava direito.

 

(...)

 

Com o fim da guerra, a Metalúrgica Niigata, onde Shin’ichi trabalhava, foi desativada. Ele empregou-se então numa fábrica de motores a combustão localizada em Shimomaruko, no bairro de Kamata, auxiliando no sustento da família. A escassez de alimentos no período pós-guerra foi um agravante para a saúde dele, mas, muito mais do que alimentos, buscava saciar o vazio em seu espírito. Decidiu frequentar um curso noturno após o trabalho. Com a permissão do diretor do Colégio Comercial Toyo, situado em Misakicho, bairro de Kanda, foi admitido no segundo ano após um simples teste escrito.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Raios da Paz.

Nova Revolução Humana. v. 2, p. 208-209.

 

 

 

Perceber que quanto mais profundo o pântano, maior a flor de lótus que nele floresce

Introdução

Na reunião inaugural do Distrito Kofu, [9 de novembro] que se iniciou às 17h40 no Ginásio Municipal de Yamanashi, uma integrante da Divisão Feminina de Jovens proferiu relato sobre sua experiência na prática da fe, pois havia enfrentado muitas dificuldades financeiras.

 

Trecho

– Minha mãe encontrou um emprego bem remunerado e, atualmente, trabalho num ambiente maravilhosamente acolhedor. Além disso, nos mudamos de um barraco para uma casa novinha em folha, com a qual sonhávamos há tanto tempo. Hoje, minha mãe e eu temos uma imensa esperança e um senso real de felicidade. Alegremente nos empenhamos em nossas atividades na Soka Gakkai todos os dias, orando pela felicidade das outras pessoas.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Empenho Corajoso.

Nova Revolução Humana. v. 2, p. 173.

 

 

Conquistar o respeito e a confiança de todos 

Introdução

Após a Reunião de Fundação do Distrito Chiba, Shin’ichi viajou para a província de Gunma para participar de uma reunião similar no Distrito Maebashi, em 4 de novembro, retornando no dia seguinte.

No dia 6, compareceu à Nona Convenção da Divisão Masculina de Jovens, realizada no Estádio de Atletismo de Mitsuzawa, em Yokohama. Naquele mesmo local, três anos antes, no dia 8 de setembro de 1957, Josei Toda proferira sua histórica  Declaração pela Abolição das Armas Nucleares, que se tornou o seu legado para as gerações futuras. Ao final de seu discurso, Shin’ichi salientou:

 

Trecho

— Tornem-se jovens exemplares, que mereçam o respeito e a confiança de todos, tanto na família, no local de trabalho como na comunidade. Tornem-se pessoas corajosas que lutam pela justiça humana!

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Empenho Corajoso.

Nova Revolução Humana. v. 2, p. 164.

 

 

 

Ter confiança, alegria e orgulho

Introdução

Os eventos esportivos da Divisão dos Jovens continuaram em setembro: no dia 3 foi realizado em Tóquio o Primeiro Campeonato de Esportes Aquáticos; e no dia seguinte, na mesma cidade, foi realizado o Sétimo Encontro Esportivo. Os jovens estavam se desenvolvendo e conquistando a confiança na sociedade.

 

Trecho

Os jovens haviam se empenhado com afinco para o sucesso dos encontros esportivos ao mesmo tempo em que se dedicavam diligentemente ao trabalho e aos estudos. O rosto de cada um deles estava queimado de sol e transpirava confiança, alegria e orgulho, bem como uma força e maturidade maior.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Aprimoramento.

Nova Revolução Humana. v. 2, p. 140.

 

 

 

Livrar-se da postura acomodada 

Introdução

Shin’ichi e comitiva chegam ao Brasil com o desejo de fundar o primeiro distrito fora do Japão. Para a ocasião, em 20 de outubro [1960] foi realizada uma reunião de palestra num bairro oriental de São Paulo. No momento do diálogo, um senhor começou a dizer que não tinha obtido êxito na colheita e queria descobrir o caminho para superar tal situação.

 

Trecho

– Em se tratando de oração, existem naturalmente várias formas de orar. Alguns oram para que tudo caia do céu, sem que tenham de se esforçar. A religião que incentiva esse tipo de oração conduz as pessoas à ruína. No Budismo de Nichiren Daishonin a oração é originalmente um juramento e sua essência é o kosen-rufu. Em outras palavras, essa oração significa recitar daimoku com a seguinte determinação: “Eu vou realizar o kosen-rufu do Brasil. Para isso, vou mostrar uma prova irrefutável em meu local de trabalho evidenciando as minhas melhores habilidades”. É assim que nossas orações devem ser. Com essa disposição, precisamos estabelecer objetivos claros do que desejamos realizar a cada dia, e orar e nos desafiar para concretizá-los. É dessa séria determinação que surgem a sabedoria e a criatividade que levam ao sucesso. Em síntese, para vencer na vida precisamos de decisão e oração, esforço e planejamento. É um erro ficar à espera de um lance de sorte ou de uma oportunidade de enriquecer fácil e rapidamente. Isso não é fé; é mera fantasia. O trabalho é o esteio de nossa vida. Se não vencermos em nosso trabalho, não conseguiremos comprovar o princípio de que o “budismo é a própria vida diária”. Por favor, livre-se da postura acomodada e empenhe-se no trabalho com renovada decisão.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Desbravadores.

Nova Revolução Humana. v. 1, p. 238.

 

 

 

Fazer do kosen-rufu o objetivo de vida

Introdução

Shin’ichi Yamamoto e comitiva estavam no Havaí com o desejo de fundar uma comunidade. Na localidade, morava Hiroto Hirata, filho de imigrantes japoneses. Logo após o ataque a Pearl Harbor, seu pai foi preso e transferido para um campo de confinamento nos Estados Unidos.

Hiroto e sua mãe foram mais tarde levados para o mesmo campo de confinamento. Ele possuía dupla nacionalidade, a americana e a japonesa. Nascido no Havaí, Hiroto não sabia falar muito bem o japonês, por isso era ridicularizado no exército japonês.

Após suportar contínuas agressões que visavam fazê-lo odiar sua terra natal, os Estados Unidos, Hiroto Hirata finalmente viu o término da guerra.

Dois anos depois, ele foi dispensado do exército japonês e passou a morar na casa de seu pai na prefeitura de Miyagi, onde posteriormente casou-se. Hirata desejava muito recuperar a cidadania americana e voltar para o Havaí. Apesar de ter se adaptado à vida no Japão e aprimorado o idioma japonês, não conseguia abandonar o desejo de viver na terra onde havia nascido e crescido.

Menos de um mês após ter iniciado a prática, Hiroto recebeu uma carta do governo norte-americano informando que o pedido de restabelecimento de cidadania havia sido deferido. Foi dessa forma que ele retornou ao Havaí seis meses antes da visita de Shin’ichi. Com o intuito de criar as condições necessárias para sustentar a família, ele voltou sozinho para o Havaí.

 

Trecho

­­— Riki, para obter a confiança na sociedade é importante primeiro ser vitorioso em seu trabalho. Essa é a base de tudo. É claro que, para isso, você terá de trabalhar o dobro que seus colegas. Terá também de ativar a sabedoria por meio da recitação contínua do daimoku. Kosen-rufu significa orar e agir pela felicidade dos outros e, assim, criar um supremo caminho de boa sorte. Quando você̂ fizer do kosen-rufu o seu objetivo de vida, orar para vencer em seu trabalho e mostrar a prova da validade desse objetivo, o caminho para a sua própria vitória e boa sorte se abrirá naturalmente.

 

Fonte: IKEDA, Daisaku. Alvorecer.

Nova Revolução Humana. v. 1, p. 60.

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