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"Prática da fé para vencer as dificuldades"

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26/10/2019

"Prática da fé para vencer as dificuldades"

Trecho do Gosho Banimento à Ilha de Sado

“No caminho para atingir o estado de buda sempre ocorre algo que nos leva a dar a vida. Acredito que só assim podemos nos tornar budas. Imagino que no ato de enfrentar dificuldades como as descritas no sutra — ser insultado, caluniado, atacado com espadas e bastões, pedras, pedaços de telha e banido repetidas vezes — resida o significado de ler o Sutra do Lótus com a própria vida. Minha fé se fortalece, e estou tranquilo com relação a minha próxima existência”. (CEND, v. I, p. 210)

Sobre o escrito

Banimento à Ilha de Sado foi redigido no décimo mês do oitavo ano de Bun’ei (1271), quando Nichiren Daishonin estava em Echi, província de Sagami (atual província de Kanagawa) pouco antes de ser conduzido ao exílio na Ilha de Sado. Daishonin enviou esta carta para um conhecido do templo Seicho-ji, localizado na província de Awa, possivelmente para um sacerdote chamado Enjo-bo.

Material de apoio

Leia mais:

Terceira Civilização, ed. 605, jan. 2019

• CEND, v. I, p. 210.

• Livro: Cinco Diretrizes Eternas da Soka Gakkai

Explanação

Supere a si e conquiste a felicidade

Nesta carta, Daishonin declara que estava enfrentando perseguições para proteger o Sutra do Lótus. Ele deixa claro que essas ocorrências são a exata comprovação de que ele estava praticando corretamente esse ensinamento. No texto, Daishonin procura dissipar as dúvidas de seus seguidores e reviver neles a coragem perdida referindo-se à própria missão como devoto do Sutra do Lótus nos Últimos Dias da Lei. Seu principal objetivo de vida era cumprir o juramento que firmara na juventude — salvar todas as pessoas do sofrimento. Ele o fez revelando a Lei fundamental da iluminação universal — ou seja, o Nam-myoho-renge-kyo — estabelecendo a base eterna para o kosen-rufu.

No entanto, Daishonin, que viveu conforme o juramento de salvar todos os seres vivos, não sucumbiu diante das dificuldades e dos sofrimentos: “Por ter exposto este ensinamento, fui exilado e quase morto. É como afirma o ditado: ‘O bom conselho agride os ouvidos’. Mesmo diante de tudo isto, ainda não fui desencorajado” (CEND, v. II, p. 5).

Toda sensei dizia: “O Budismo de Nichiren Daishonin é um ensinamento que habilita aqueles que estão diante de adversidades a conquistar a felicidade. Não há ninguém tão forte quanto alguém que enfrentou e venceu árduas dificuldades. Uma pessoa assim pode se tornar um verdadeiro amigo e aliado dos que realmente estão sofrendo”.

Como ultrapassar as dificuldades?

Na explanação desse escrito, o presidente Ikeda apresenta o sincero desejo do seu mestre, Josei Toda, em relação à terceira diretriz eterna “Prática da fé para vencer as dificuldades” que era assegurar que cada precioso filho do Buda, sem exceção, tivesse uma vida genuinamente feliz e realizada e complementa dizendo que ela [terceira diretriz] é o ponto inicial para lapidarmos e desenvolvermos nossa natureza humana. A correta fé no Budismo de Nichiren Daishonin nos proporciona as asas da coragem, da felicidade e da vitória por toda a eternidade. Quanto mais ferozes os ventos da adversidade, mais alto alçaremos voo pela amplidão do céu, desafiando-os com alegria, e elevaremos nossa condição (estado) de vida de forma ilimitada.

O presidente Ikeda sempre nos incentiva a vencer as dificuldades: “Pelo fato de haver sofrimentos na vida é que podemos desafiar a nós próprios. E por haver desafios e batalhas é que a vida se torna interessante. Algumas vezes, não há nada mais doloroso ou difícil que não ter nada para fazer e passar os dias na ociosidade. A alegria de viver está em desafiar e vencer as dificuldades. Todos os nossos esforços em prol do kosen-rufu contribuem especialmente para o nosso próprio crescimento e se tornam fonte de alegria e realização. Espero que tenham profunda convicção nisso” (BS, ed. 1.742, 3 abr. 2004).

Como afirma Daishonin, “Uma espada bem forjada resiste até mesmo ao calor de um intenso fogo” (CEND, v. II, p. 99). Espero, portanto, que orem pela solução de seus problemas ao Gohonzon. Quando transformamos problemas em oração e recitamos Nam-myoho-renge-kyo, a coragem brota de dentro de nós e a esperança começa a brilhar em nosso coração. “Prática da fé para vencer as dificuldades” corresponde à “oração para vencer as dificuldades” e à “recitação do daimoku para vencer as dificuldades”.

Quais eram as condições na Ilha de Sado?

Quando Daishonin foi exilado na Ilha de Sado, alguns de seus discípulos também foram perseguidos, aprisionados ou banidos de suas terras. Sob tais circunstâncias, muitos acabaram abandonando a fé por temer a opressão do governo. A ilha, situada no Mar do Norte, no Japão, era um lugar de onde ninguém jamais havia voltado vivo. Nichiren Daishonin foi abandonado numa pequena cabana em ruína, localizada no meio do cemitério de Tsukahara. Numa carta, Daishonin narra a situação: “E quando me deportaram para a Ilha de Sado, no Mar do Norte, sem provisões para me manter nem roupas para cobrir o corpo — nem mesmo peças feitas com gavinhas de glicínias —, os sacerdotes e seguidores leigos dessa província odiaram-me até mais do que os homens e as mulheres da província de Sagami. Abandonado num lugar deserto e exposto à neve, sobrevivi apanhando capim” (CEND, v. I, p. 623)

Antes de ser exilado na Ilha de Sado, Nichiren Daishonin sofreu a Perseguição de Tatsunokuchi,1 e “abandonou o transitório e revelou o verdadeiro”. Em sua explanação, o presidente Ikeda explica: “Abandonar o transitório e revelar o verdadeiro” significa “revelar a verdade” para todas as pessoas — ou seja, evidenciar uma condição de vida suprema e nobre inerente a nós e ajudar os demais a fazer o mesmo. Somos budas, e os outros também. O princípio “Abandonar o transitório e revelar o verdadeiro” compõe a base fundamental de nossas ações assentadas no respeito a todos os seres humanos.

Consequentemente, no que se refere a Daishonin “abandonar o transitório e revelar o verdadeiro”, isso não representa apenas um ato pessoal, mas uma demonstração de que todos podem revelar plenamente em sua vida o inexaurível repositório de tesouros que existe dentro de si” (BS, ed. 2.340, 17 set. 2016, p. B2).

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