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“Você tem o Gohonzon!”

“Praticar o budismo consiste em encarar a dura realidade e mudá-la para melhor”

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30/11/2019

“Você tem o Gohonzon!”

Na Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda conta sobre o primeiro curso de capacitação do Grupo Fênix (formado por integrantes da Divisão dos Estudantes Herdeiro), promovido no Centro de Treinamento de Hakone, na província de Kanagawa, Japão.

Nessa significativa ocasião, ele [Shin’ichi Yamamoto, no romance] incentivou os estudantes com toda a convicção. Dentre eles, estava Kimiko Kudo, uma garota que foi encorajada pelo presidente Ikeda a acreditar em si mesma.

Abrir o coração

Shin’ichi chegou ao centro de treinamento e, antes do início da atividade, todos saborearam o prato denominado “sopa fênix”, preparado pelo grupo de estudantes encarregado da refeição. Foram eles que descascaram, picaram e cozinharam as batatas e as cebolas em grandes panelas.

Logo depois, todos se reuniram no auditório para ouvir o presidente Yamamoto.

Ele respondeu às perguntas dos estudantes, ouvindo depois o drama de vida de Kimiko Kudo, uma jovem com deficiência numa das pernas devido à poliomielite que sofrera
na infância:

“— Somos apenas duas pessoas em casa. Minha mãe, que é auxiliar de enfermagem, e eu. No futuro, terei de cuidar dela. Para isso, queria ser professora, mas minha deficiência não me permite. Pensei então em cursar uma faculdade, mas tenho de desistir por falta de dinheiro. Para falar a verdade, não sei o que fazer nem sei o que será de nossa vida...

Sua voz ficou embargada devido às lágrimas. Sua tristeza tornava-se provavelmente maior quanto mais ouvia a respeito da importância de viver e cumprir a missão do kosen-rufu. Ela não conseguia abrir um novo caminho dentro da realidade em que se encontrava e isso causava um desespero em seu coração”. (NRH, v. 9, p. 118)

Vida afortunada

Shin’ichi fitou seus olhos e disse:

“— Preste atenção: a prática da fé não é ter pena de si mesma. Mesmo que você caia em lágrimas, nada será resolvido.

O ambiente ficou tenso e todos permaneceram em silêncio. (...)

— Você tem o Gohonzon! Não deve sentir-se perdida assim. De que adianta lamentar de sua deficiência? Por mais que lamente, nada mudará em sua vida. Além do mais, todos vivem com algum problema ou dificuldade. Não há ninguém afortunado em todos os aspectos da vida. Se você é filha da Gakkai, desafie as circunstâncias adversas do presente para vencer no futuro.

— A questão não é o que acontecerá a você, mas o que você fará para direcionar sua vida. Se você realmente pretende ser professora, então firme essa determinação. Se não tem condições econômicas para cursar uma faculdade, procure trabalhar para pagar as mensalidades. Pode até fazer um curso no período noturno. O ato de querer viver por uma missão não é brincar de idealismo nem ficar falando meramente de ideais”. (Ibidem)

Lutar até vencer

Desejando cravar força e coragem na vida da garota, Shin’ichi continuou a falar com toda seriedade. Kimiko ouvia-o atentamente:

“Praticar o budismo consiste em encarar a dura realidade e mudá-la para melhor. É na disposição de lutar para vencer que existe o brilho da prática da fé. Por mais dura que seja sua vida hoje, sua missão é viver com muito mais vigor do que qualquer outra pessoa e conquistar a felicidade com toda a dignidade. (...)

Por fim, Shin’ichi acalmou o coração de Kimiko.

— Não fique tão preocupada. Você não está sozinha. Tem muitos amigos e companheiros que vão ajudá-la. Deixe de lado a tristeza e viva radiantemente”. (Ibidem, p. 118 e 119)

Embora fossem rigorosas, as palavras de Shin’ichi transmitiram um profundo calor e incentivo ao coração de Kimiko. Confiante, ela fez daquele dia um ponto de partida e venceu o sofrimento que a impedia de avançar.

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