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Matéria da Divisão Feminina

“O que importa é o coração” . “Seja sempre sua melhor versão”.

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Divisão Feminina da BSGI

21/03/2024

“O que importa é o coração” . “Seja sempre sua melhor versão”.

Preciosa amiga, como está?

Neste mês, comemoramos o Dia Internacional da Mulher (que são todos os dias) e reconfirmamos nosso eterno juramento com espírito do 16 de Março. Parabéns!

O mês de março é recheado de significados, desafios e emoções que nos levam à reflexão sobre o papel fundamental da mulher na sociedade. Também traz à tona a valorização, a autoestima e a compreensão da nossa missão.

Como presente e oferecimento de um buquê de gratidão do nosso mestre, dedicamos a você, querida amiga, um trecho do livro Flores da Felicidade,1 volume 3:

São os corajosos e dedicados

esforços das mulheres

que mudam a sociedade, mudam a história

e transformam o mundo.

Misturando-se em meio às pessoas comuns

e unindo o coração de uma pessoa a outra,

constroem um

jardim perfumado

da esperança de viver

ao seu redor.

Eis a mais suprema filosofia da vida.

Espírito de luta contínua

O presidente Ikeda, nosso mestre, nos incentiva:

Parece que os meses mais frios do ano se foram, e agora aguardamos a chegada da primavera. Sob os cálidos raios do Sol, novos brotos crescem em profusão nas árvores e a paisagem ganha cores mais vivas. A natureza não cessa seu movimento por um instante sequer. Lenta, mas continuamente, a primavera se aproxima cada vez mais. É exatamente como Nichiren Daishonin afirma: “O inverno nunca falha em se tornar primavera”.2 Em breve, as flores primaveris irão desabrochar novamente.
As cerejeiras florescem com tanta beleza porque resistem ao extremo rigor do inverno. O mesmo se aplica à vida humana. A vida é uma sucessão de mudanças. É preciso travar uma luta incessante — enquanto observamos, aguardamos e criamos o tempo. Por meio do acúmulo de esforços, podemos fazer com que as “flores da vitória” desabrochem de forma plena em nossa vida. A vitória se encontra nesse esforço contínuo. Sem isso, não podemos desenvolver uma vida realmente grandiosa.
Transformando a nossa vida, transformamos a sociedade. Esse é o verdadeiro caminho da fé. Isso requer esforços contínuos e compenetrados em meio à realidade. Nosso estado de vida se desenvolverá proporcionalmente a nossos esforços.3

DF1

Transformar o carma em missão

Aprendemos que, praticando o Budismo Nichiren, podemos ser felizes nesta existência, transformando nossa condição de vida diariamente e rompendo os grilhões do carma. Sensei afirma: “Não há (...) destino que não possa ser superado por meio da fé”.4

Abraçando o princípio de “carma adotado por desejo próprio” (ganken ogo), os sofrimentos cármicos são erradicados por completo. Esse princípio elucida que, ao mudar a maneira de enxergar o carma, você transforma sua realidade e passa a compreender que a missão que escolheu como oportunidade para evidenciar a força infinita existe dentro de si. Essa mudança se inicia com a mudança fundamental em nossa mentalidade. O presidente Ikeda afirma: “A poderosa determinação de converter carma em missão transforma radicalmente o mundo real”.

DF2

 

Mulheres protagonistas da própria história

Você conhece a icônica Iris Apfel? Se a conhece, com certeza já é uma grande fã dessa mulher que viveu muito à frente do seu tempo. Caso não a conheça, mergulhe na história inspiradora que vamos apresentar a você. 

Iris Apfel ditou moda por onde passou e influenciou gerações, para as quais deixou grandes ensinamentos de como viver de forma plena e autêntica. Autora de quatro livros, uma de suas características básicas eram os acessórios maximalistas, sua marca registrada, assim como seu cabelo branco e seu batom vermelho.

Ela nasceu no dia 29 de agosto de 1921, dedicou-se à pesquisa, ao empoderamento feminino, ao trabalho e à diversidade. Por anos, trabalhou como designer de interiores (sua primeira profissão). Em 1950, abriu uma empresa têxtil com seu marido, com quem viveu até ele falecer aos 100 anos. A trajetória de Iris Apfel nos leva a fazer várias reflexões sobre o nosso modo de vida:

Viver de forma sustentável. Iris Apfel era adepta da moda sustentável, consumidora de brechós, antiquários, bazares beneficentes, feiras e comércios alternativos. Em um de seus desfiles, as roupas eram compostas por materiais reciclados.

Ruptura de padrões. Ela se tornou modelo profissional aos 97 anos. Sempre que era questionada sobre estilo, moda ou se a roupa deveria estar de acordo com a idade, ela respondia: “Vestir-se deveria ser divertido”; “É uma oportunidade para brincar”; “Isso faz parte da minha vida porque sou uma pessoa criativa, e acredito que os outros também deveriam se permitir um pouco de criatividade”.

Idade não define jovialidade. Diariamente, Iris Apfel ligava para a sua agente e dizia: “O que tens para mim hoje?”.

Poucas palavras definem a visão que ela tinha sobre:

Arte: diversão.
Vida: longevidade.
Moda: estilo.
Beleza: A que vem de dentro.
Trabalhos e pesquisas: Sentido de viver.

Agora que você já mergulhou na história dessa mulher inspiradora, que tal trazer seus ensinamentos para a nossa realidade de rainhas da felicidade? 

Temos muitas coisas em comum com Iris Apfel. E, sem dúvida, tudo o que usamos hoje em termos de cores e a mistura delas é o resultado da decisão dela, uma mulher que, em meados do século passado, optou por se vestir da forma que expressasse sua alegria de viver. Assim, podemos dizer que ela tinha a coragem de viver plenamente “mais um dia feliz”, enfrentando inúmeras adversidades, questões e desafios de todos os âmbitos que surgem na vida de cada pessoa. Mesmo vivendo em uma época em que as mulheres eram criadas para ser donas de casa e mães, ela decidiu não ter filhos e buscou o que a faria feliz! Ao se tornar trendsetter (criadora de tendências) aos 80 anos, deixa para humanidade um legado de sabedoria, alegria e leveza, diversidade e encantamento por tudo o que for bom, belo e bem elaborado.

E você, a exemplo da Iris Apfel, tem valorizado sua história e se alegrado com sua trajetória?

Eis algumas palavras que podemos relacionar com os direcionamentos da Divisão Feminina:

Sabedoria ao compreender que a beleza não é externa, a beleza vai muito além de aparência, a beleza está em seu estilo, e esse estilo tem de ser alegre e representativo, senão não tem graça (podemos extrair a verdadeira sabedoria por meio da recitação de “muito mais daimoku” e conduzir uma vida feliz).

Alegria de viver tudo o que a vida oferece de melhor em sua plenitude, abraçando e agradecendo cada oportunidade de aprendizado (podemos extrair a alegria vencendo na prática da fé e fazendo a diferença exatamente no local em que nos encontramos).

Leveza não se refere apenas ao tecido de suas roupas, mas ao sentimento que está em sua essência, no sorriso em seu rosto e estampado nas fotos. (Baseado no lema eterno “Shitei-funi é minha vida!”, fazer o seu melhor e vencer a si mesma, pois “o que importa é o coração”.5)

Com este maravilhoso exemplo de Iris Apfel, vamos todos os dias nos reinventar, nos influenciar por tudo que há de belo no mundo e nos envolver com tudo e com todos no colorido da vida, sem deixar ninguém para trás!

Dica: “O que importa é o coração.” “Seja sempre sua melhor versão”.

Forte abraço!

Divisão Feminina da BSGI

Carma significa ação!

diane

Diane Aline Ribeiro, responsável pela Divisão Feminina de comunidade, RM Arujá, CGSP

Vejamos o exemplo de uma rainha que aplicou em sua vida o princípio de transformar o carma em missão e conquistou uma condição financeira por meio da recitação de “muito mais daimoku” e da ação corajosa no dia a dia.

Entrei no grupo Taiyo em uma época de grande desafio financeiro. Fazia apenas dois anos que havia mudado de cidade, deixando tudo para trás, em busca de resgatar meu casamento. Estava em uma cidade desconhecida, sem família e amigos. Além disso, estava sem trabalhar na minha área, sou formada em administração.

No início, não tinha absolutamente nenhuma condição financeira de participar das atividades do grupo. Não dispunha nem mesmo de dinheiro para a condução, porém, possuía a boa sorte de obter uma carona das companheiras. Desafiei muito daimoku, abri cofrinhos, limpei gavetas, juntava cada moeda que podia e consegui atuar. Empreendi uma luta na minha organização de base, incentivando cada membro a realizar o Kofu e a assinar os periódicos, pois, para mim, mesmo não tendo boas condições financeiras, essa contribuição sempre foi prioridade. Recitava daimoku para conquistar um emprego que me permitisse realizar as atividades, ajudar meu esposo a pagar as despesas de casa e ainda poder viajar. Quando o responsável pela comunidade, que trabalhava vendendo café em seu carro, sofreu um infarto e ficou impossibilitado de trabalhar, resolvi auxiliá-lo indo vender o café para que ele não passasse por dificuldades. Porém, após uma semana ajudando-o, sua esposa me chamou para uma conversa. Ela me disse que, devido à idade avançada e ao cansaço, eu seria a pessoa certa para dar continuidade ao trabalho deles.

Decidi que, por intermédio do meu emprego, as pessoas não somente se alimentariam, como também fariam amizades e se sentiriam acolhidas e felizes. Acordava de madrugada para recitar daimoku antes de iniciar o serviço e chegava lá sorrindo para todos que passavam pela rua. Aos poucos, fui conquistando mais clientes. Com meu trabalho, comprei um carro, um terreno e matriculei minha filha numa escola particular. Presenteei meu filho com uma moto, realizei (e ainda realizo) viagens, comecei a dividir as despesas de casa com meu esposo e, no segundo semestre deste ano, inicio minha segunda faculdade.

Hoje, estamos construindo nossa tão sonhada casa própria que terá até piscina. Posso ir às atuações com tranquilidade, sem precisar quebrar nenhum cofrinho. O melhor de tudo é que posso dar carona, como objetivei inicialmente, e ser incentivada ao longo do caminho pelas companheiras. Sei que tenho muito a transformar, mas a oportunidade de pertencer à Gakkai e a esse grupo maravilhoso me faz querer ser uma pessoa melhor a cada dia. Essa gratidão me motiva a trabalhar ainda mais, levando alegria a todos os que por lá passam.

Notas:

1. IKEDA, Daisaku. Flores da Felicidade. São Paulo: Editora Brasil Seikyo. v. 3, 2024.
2. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo. v. I, p. 560.
3. IKEDA, Daisaku. Diálogo sobre a Religião Humanística. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v, 2, p. 191-193
4. Idem. Nova Revolução Humana. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 30-II, p. 212, 2022.
5. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo. v. II, p. 214, 2017.

Fontes de pesquisa:

https://www.revistalofficiel.com.br/moda/iris-apfel-estilo-e-identidade 

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/icone-da-moda-iris-apfel-morre-aos-102-anos/ 

https://www.google.com/search?sca_esv=cfa97c458ab2bfe3&rlz=1C1GCEA_enBR1015BR1015&hl=pt-BR&sxsrf=ACQVn08FarfCOacN564Baqlc5xReLEbxQ:1710180317726&q=iris+apfel&sa=X&ved=2ahUKEwj229uS5uyEAxVzj5UCHbHMASIQkc0JegQIBxAB&ictx=3&biw=1366&bih=641&dpr=1 

https://www.google.com/search?q=as%20sufragistas%20resumo&udm=2&rlz=1C1GCEA_enBR1015BR1015&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CCAQtI8BKAFqFwoTCJDM_8fk7IQDFQAAAAAdAAAAABA2&biw=1366&bih=641&dpr=1#vhid=e0Xu35n9VGFZBM&vssid=mosaic 

Fotos: Colaboração local

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