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Crônica

Reinar vitoriosa

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01/03/2021

Reinar vitoriosa

No xadrez, a rainha, mais conhecida como dama, tem a maior pontuação; e o movimento inicial de toda estratégia de jogo é chamado “gambito da rainha”. Os jogadores explicam que é um movimento de sacrifício para outro maior ou mais vantajoso rumo à vitória.

Na vida real, ser rainha também exige muito. Recentemente, estava lendo sobre a história de uma soberana que assumiu o reinado bem jovem devido a certas circunstâncias da vida.

Ela considerava que não tinha o perfil de liderança. Em alguns momentos, preferia ter uma vida “normal” sem as obrigações da realeza; em outros, sentia medo por não ter conhecimento suficiente. No decorrer de sua trajetória como rainha, aprendeu e abraçou sua missão e, nos momentos mais críticos, o juramento que fizera na coroação foi o que sustentou suas ações e decisões, conduzindo-a a desenvolver seu potencial.

Ao iniciar a prática budista, tive contato com a palavra “missão”. Nunca tinha experimentado aquela sensação de importância, de que havia algo que somente eu poderia concretizar. Ao ler que Ikeda sensei confiava em mim, apesar de eu mesma não ter essa confiança, adquiri força e coragem. Ingressar na Soka Gakkai foi minha coroação.

Ainda jovem, aprendi a transformar sofrimentos em tesouro da vida. Medos e inseguranças ganharam outro nome: desafios. Estes foram enfrentados e se tornaram lembranças de vitórias conquistadas.

O buda Nichiren Daishonin afirmou: “Nenhum dos senhores que se declaram meus discípulos jamais deve ser covarde”.1 E Ikeda sensei, ao falar de grandes feitos históricos, explica que, com temor, não há avanço nem vitória.2 Nossa vida também precisa ser repleta de grandes feitos, mesmo que inicialmente exija mais de nós. Se mantivermos o juramento compartilhado com o mestre pulsando e a consciência de nossa missão, jamais seremos derrotados. Reinaremos vitoriosos no palco da vida.

Yukie Endo

Redação

Notas:

1. CEND, v. II, p. 22.

2. IKEDA, Daisaku. Nova Revolução Humana. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 10, p. 195, 2019.

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