“O sol apareceu!”

“Mamãe, vamos lá fora?” Assim são os convites da minha filha para brincar ao ar livre. E toda vez que vê o Sol, ela grita de felicidade: “Mamãe, meu querido sol apareceu!”

Quando ela admira o astro-rei, os olhos dela brilham e sua voz se torna mais aguda; então, ergue os bracinhos e dá pulos. É algo contagiante.

Ao observá-la e sentir sua alegria, eu me lembro das palavras de Ikeda sensei. O Mestre incentiva, em especial, a nós, mulheres, a sermos o sol que resplandece e ilumina o mundo inteiro.

Esse incentivo sempre esteve comigo, mas, após eu me tornar mãe, passou a ser uma meta diária. Afinal, o astro-rei se levanta diariamente. E determinei extrair esse brilho da minha vida com a mesma constância, por meio da recitação do daimoku, e registrar cada conquista tal como consta na mensagem enviada por Ikeda sensei para a Divisão Feminina pelos setenta anos de fundação: “Escrevam todas, sem exceção, seu diário de vitórias do kosen-rufu e da vida”.

“Ser sol” não é tarefa fácil. Não tem sábado nem domingo de descanso. Mas a recompensa na minha vida e na relação com as pessoas ao redor, com certeza, será a mais valiosa. “A senhora reluzirá como o sol. Será capaz de iluminar a família e a comunidade local. Lágrimas não combinam com o sol. Torne-se uma pessoa radiante, com sorriso no rosto”,¹ garante o Mestre.

Meu termômetro mais gracioso me dirá se estou atingindo minha meta, e tenho a certeza de que, mesmo nos dias mais desafiadores e chuvosos, conseguirei fazer o sol aparecer e brilhar, levando esperança para as pessoas. Sem dúvida, nesse processo, verei surgir um lindo arco-íris conduzindo todos nós à vitória.

Yukie Endo

Redação

Nota:

1. IKEDA, Daisaku. Nova Revolução Humana. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 30-I, p. 382, 2021.