Nada pode se comparar ao poderoso som do Daimoku

Iniciei a minha prática do Budismo de Nitiren Daishonin em 28 de novembro de 1982, por intermédio da minha querida sogra. Não poderia deixar de relembrar dos tempos que participava das reuniões de estudo e de palestra, quando várias vezes ouvi esta declaração de Nitiren Daishonin: “Não duvidem dos benefícios do Sutra de Lótus, mesmo que não haja a proteção dos céus.”

A minha primeira responsável de bloco sempre citava esse trecho, incentivando-me a não duvidar do poder da prática da fé.

O presidente Ikeda observa que quando as coisas vão bem, é fácil dizer que jamais abandonaremos a fé. Porém, quando a crise está a nossa frente, as coisas podem ser bem diferentes.

Mesmo recém-casada, não estava feliz pois ficava muito preocupada com a difícil situação de meus pais. Desafiando as circunstâncias negativas e a oposição deles à minha prática da fé, fui encorajada a recitar um milhão de Daimoku em três meses. Cada vez que me sentava diante do Gohonzon mentalizava meus pais praticando, caminhando para as atividades da organização, realizando Chakubuku e contando seu relato de experiência.

Graças ao apoio que recebi e às participações nas reuniões de estudo, compreendi em minha própria vida o que o presidente Ikeda orienta: “Não há lugar dentre os mundos das dez direções que o som de nossas vozes ao recitar Daimoku não possa alcançar. Nada pode se comparar ao poderoso som do Daimoku. Aqueles que produzem esse som nada têm com que se preocupar ou temer, nada é mais forte do que o Daimoku.” (Brasil Seikyo, edição no 1.352, 27 de janeiro de 1996, pág. 3.)

Após dois dias da concretização desse objetivo de Daimoku, meus pais se converteram, e no dia 30 de abril deste ano completaram 21 anos de prática.

O presidente Ikeda também diz: “Com base na lei causal que age nas três existências do passado, presente e futuro, Daishonin ensinou aos seus seguidores que a expressão mais profunda de amor pela família é abraçar o Sutra de Lótus e atingir a iluminação. Dessa forma, é possível levar também a esposa e os filhos ao Estado de Buda. Somente a fé na Lei Mística nos permite transcender os sofrimentos do nascimento e da morte e despertar tanto a nós como os outros à eternidade da vida.” (Terceira Civilização, edição no 231, novembro de 1987, pág. 21.)

Não importando a época, Nitiren Daishonin nos mostra a veracidade de seu ensino. Ele nos aconselha a nos esforçar seriamente para aprofundar nossa fé e sanar nossas dúvidas uma a uma, mantendo uma sincera prática da fé. Assim, naturalmente atingiremos o estado de Buda. Temos a oportunidade de comprovar essa solene promessa que ele nos faz, mantendo uma prática da fé que não se abala diante das adversidades da vida.

Um forte e caloroso abraço!