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É a hora de vencer em tudo

Roberta Guimarães de Sá, Coordenadora da Divisão das Universitárias da BSGI; solteira; 27 anos; dentista; budista há 27 anos

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23/11/2013

É a hora de vencer em tudo

Vitória para o mestre

O dia 18 de novembro é recebido em meio a inúmeras vitórias! O Auditório do Grande Juramento pelo Kossen-rufu foi inaugurado no Japão num clima de expectativa e alegria. Roberta acompanhou no BS as notícias sobre as obras, bem como os incentivos do presidente Ikeda visando este momento. “Com a inauguração deste auditório, vejo que entramos numa nova fase do Kossen-rufu. Estou determinada a vencer em tudo ainda mais. Quero e vou vencer no local em que estou e oferecer uma grandiosa conquista ao Ikeda Sensei”, afirma.

Com essa determinação, ela conta como o budismo entrou na sua vida. “Tive a boa sorte de nascer numa família que já praticava o Budismo Nitiren. Minha mãe conheceu o budismo numa época em que ela fazia tratamento para reumatismo e tinha muitas dores nas pernas. Além disso, minha avó havia sido desenganada pelos médicos devido à Doença de Chagas. Minha mãe recebeu o Gohonzon e logo se curou. Minha amada avó viveu por mais 20 anos e sempre apoiou as atividades da Divisão dos Estudantes”, diz.

Assim, Roberta cresceu nos jardins Soka e sempre participou das atividades da DE. Muito acelerada, como se descreve, cultivou ótimas amizades e brincava com o irmão e com as primas.

Ela relembra: “Às vezes, meu irmão aprontava e colocava a culpa em mim. Coisas de irmão. [risos] Na DE, aprendi a recitar o Gongyo e aos 11 anos, ganhei do meu responsável um livro com os escritos de Nitiren Daishonin. Com esse gesto, senti como é importante ter o Gosho como base da vida e aplicar as orientações do Ikeda Sensei”.

Mudanças

Durante a adolescência, a desarmonia familiar começou a gerar conflitos e tristeza para a jovem.

Sua mãe, Anunciação, teve de voltar a trabalhar, pois o pai não mais pagava as contas e ficava alguns dias sem retornar após o trabalho. Assim, as mudanças de residência eram frequentes.

Nessa ocasião, ela havia ingressado na banda feminina Nova Era Kotekitai. Entretanto, devido ao trabalho da mãe, nem sempre participava dos ensaios. Roberta relembra esses fatos com bom humor: “As dificuldades eram enormes. Certa vez, ficamos sem água, sem luz e sem telefone. Foi tudo no mesmo dia” [risos].

Aos 14 anos, ingressou no grupo Cerejeira. “Cada atuação é uma emoção diferente e um valioso treinamento. Pertencer a esse grupo me fortaleceu para enfrentar as dificuldades em minha casa.”

Certo dia, ao voltar de uma atua­ção no grupo Cerejeira, soube que seu pai, em meio a um desentendimento com a Sra. Anunciação, havia danificado o oratório, pois ele criticava a prática budista da família durante as dicussões. “Ele sabia que iria nos magoar com essas críticas, sabe? Com isso, minha mágoa aumentou e a relação com o meu pai ficou muito distante”.

Com essa situação, sua mãe, uma mulher determinada, disse: “A gente vai vencer, filha”. Com essas simples mas fortes palavras e tendo a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo como base, a jovem adquiriu a certeza da vitória naqueles dias tempestuosos.

Três objetivos

Após uma atividade comemorativa da Divisão Feminina de Jovens, Roberta enviou uma carta ao presidente Ikeda, que lhe respondeu dizendo: “Transmita minhas melhores recomendações a todos e cuide bem de seus pais”.

Diante desse incentivo do mestre, percebeu que a responsabilidade pela harmonia e vitória de sua família era sua também. Com isso, objetivou três conquistas que guiaram sua prática budista e sua dedicação nas atividades da BSGI.

“A primeira era transformar aquela situação de desarmonia em que não estava bem com o meu pai e com minha mãe ao mesmo tempo. A segunda, era ter uma casa própria e nunca mais passar pela situação de mudar de residência por não ter pago o aluguel e as contas. E a terceira era de me tornar uma pessoa digna e de grande valor tanto na sociedade quanto na organização, para sempre proteger minha família de qualquer situação difícil”, relata.

Reconhecer as conquistas

Com a dedicação nas atividades em prol do Kossen-rufu e na recitação do Daimoku, Roberta retomou o relacionamento com seu pai e afirma radiante: “Temos uma relação saudável. Quando vou visitá-lo, ele compra coisas que eu gosto e já comentou que nossa família venceu mesmo sem a presença dele”.

Ela se emociona ao falar de sua mãe que sempre se dedicou ao máximo para cuidar dos filhos. “De vez em quando a gente briga. Coisa de mãe e filha. Tenho muito orgulho de minha mãe. É uma verdadeira rainha da felicidade”, afirma.

Roberta concluiu que as dificuldades de desarmonia e as financeiras tornaram-se grandes experiências e complementa: “Foi isso que nos tornou pessoas fortes e determinadas a vencer em tudo por meio da prática do budismo”.

Lar doce lar

Em 2003, durante as festividades de fim de ano, Roberta e seus familiares visitaram seus tios que haviam comprado uma residência. “Quando chegamos, meu tio nos levou para conhecer a casa. Havia no fundo alguns cômodos vazios. Ele disse que era nosso. Que emoção! A casa própria que eu tanto objetivava estava ali, diante de nós”.

Logo Roberta começou a trabalhar e, aos 16 anos, já fazia parte da secretaria da Divisão dos Universitários da BSGI. “Com essa atuação, relembrei do desejo de ser uma pessoa grandiosa e valorosa para a sociedade e para a organização”, diz. Iniciava-se ali, um novo desafio: a faculdade.

Dentista humanista

Após testes vocacionais, ela resolveu prestar vestibular para odontologia. “Era um curso bem caro e, como havia estudado espanhol, decidi tentar Letras na USP. Porém, por 2 pontos eu não passei. Alguns dias depois, recebi uma carta para concorrer a uma bolsa de estudos de 100% na faculdade de odontologia. Fiz a primeira prova e fui aprovada e para minha surpresa, não precisei fazer o segundo teste. Isso porque minha nota no ENEM foi alta e eu entrei direto”.

Ela conta que mesmo com a bolsa de estudos teve muitos desafios, pois o material para as aulas tinha um alto custo. Entretanto, a sabedoria e a boa sorte provenientes do Daimoku permitiram que ela concluísse o curso com êxito. “Nessa época, eu morava em Mogi e vinha para casa de fim de semana. Para conseguir o valor da passagem, vendia pão de mel junto com uma amiga. A gente mais comia do que vendia, sabe? [risos] Foi uma fase de muito aprendizado”, relata.

Com diploma na mão, ela decidiu ser uma dentista humanista. “No começo, tive algumas frustrações, pois vi profissionais que davam mais importância ao dinheiro do que ao bem-estar do paciente. Determinei ser diferente e, aplicando o budismo no meu dia a dia, me tornar uma dentista humanista. Como universitária, estou me esforçando para cursar pós-graduação e conciliar todos os meus afazeres e responsabilidades”.

Dessa forma, seus três objetivos foram conquistados. Nessa nova fase do Kossen-rufu, Roberta afirma: “É o momento de vencer em tudo, a começar por manifestar gratidão ao Ikeda Sensei por meio de nossas vitórias. Meu objetivo é concretizar os sonhos do mestre e como universitária sempre proteger a Gakkai”.

Minha frase do Gosho

“Sofra o que tiver de sofrer, desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue orando o Nam-myoho-rengue-kyo não importando o que aconteça.” (END, v. 3, p. 199.)

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