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Elas lutam pela paz

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19/03/2020

Elas lutam pela paz
Na revista japonesa da Soka Gakkai, Daibyakurenge, foi publicado na edição de setembro de 1963 um artigo do presidente Ikeda delineando pela primeira vez as diretrizes para a Divisão Feminina de Jovens (DFJ). Esse texto foi recebido com muita alegria pelas jovens, criando um novo entusiasmo na divisão. Ele relata esse episódio na Nova Revolução Humana (NRH), reforçando sua confiança nas mulheres, como protagonistas de uma sociedade justa e pacífica.

Correta visão

Shin’ichi Yamamoto [pseudônimo do presidente Ikeda na NRH] citou logo no início do artigo as palavras de Josei Toda:

“‘As jovens devem ser radiantes e belas como o Sol — estas eram as palavras ditas frequentemente pelo venerado mestre, Josei Toda, aos membros da Divisão Feminina de Jovens’. Depois de escrever sobre o sentimento de Toda sensei, que não media esforços pela felicidade de suas jovens discípulas, Shin’ichi referiu-se à história das mulheres repleta de amargura devido ao triste destino e comentou sobre a iluminação feminina citada no budismo:

‘A iluminação das mulheres encontra-se em buscar uma correta visão sobre sua existência e a vida diária e também sobre a sociedade a fim de estabelecer os valores necessários para a felicidade por meio de sua criatividade inata, difundindo-os amplamente no lar, no trabalho e em todo ambiente social’”. (NRH, v. 8, p. 155)

Mulheres modernas

Shin’ichi, então, escreveu de forma enfática para incentivá-las:

“‘Jamais sejam infelizes por influência das circunstâncias e por seguirem cegamente as pessoas como no passado’. E desejou que as jovens da Gakkai se destacassem altivamente em todos os campos, sem se esquecerem da importância de viver pelo cumprimento de sua própria missão. Como disposição básica, desejou que mantivessem firmeza em seu procedimento:

‘Nunca sejam mulheres antiquadas e acomodadas. Tenham orgulho de atuar na vanguarda da construção da nova era e do novo século como mulheres modernas que vivem com paixão, inteligência e intelectualidade’.

Enumerou quatro itens detalhando a atuação das jovens na vida diária, dedicando-se ao mesmo tempo à própria felicidade e à paz e prosperidade social:

1) Devotem-se à fé e à prática budista e empenhem todo o esforço no estudo do budismo.

2) Façam das reuniões um encontro alegre e repleto de benevolência.

3) Criem um ritmo prazeroso na vida diária, no lar e no trabalho.

4) Com relação ao casamento, consultem pais, veteranas e companheiras e sejam um exemplo da felicidade conjugal para os membros”. (Ibidem, p. 155)

Terceira civilização

A seguir, Shin’ichi Yamamoto citou a frase:

“‘Não deve haver discriminação entre os que propagam os cinco ideogramas do Myoho-renge-kyo nos Últimos Dias da Lei, sejam homens, sejam mulheres’ (CEND, v. I, p. 404), e concluiu: ‘Neste momento em que estamos em plena construção da terceira civilização, desejo ardentemente que as jovens da Divisão Feminina de Jovens sejam como Joana D’arc, que salvou sua pátria, a França, de um iminente perigo’”. (Ibidem, p. 156 e 157)

Na época em que Ikeda sensei escreveu esse artigo, não havia no Japão nenhum outro líder que valorizasse o infinito potencial feminino para a paz. Com sua visão de futuro, direcionou as jovens para assumir sua posição na sociedade, contribuindo para o bem-estar social e para a prosperidade da nação. Assim, confiou a cada jovem a nobre missão da criação da paz na sociedade, o que chamamos de kosen-rufu.

Aprenda com a NRH:

Utilizamos trechos do capítulo “Correnteza Pura”, do volume 8, da Nova Revolução Humana, publicada pela Editora Brasil Seikyo.

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