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Entrevista com a engenheira civil Michele Takano, vice-coordenadora da Divisão dos Estudantes da BSGI

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Redação

17/09/2021

Buscar sempre a melhor solução

Perfil:

- Michele Ogawa Takano

- 33 anos

- Vice-coordenadora da Divisão dos Estudantes da BSGI

- Mora em Mogi das Cruzes (SP)

- Formação: engenharia elétrica (Universidade Estadual Paulista), engenharia civil (Universidade de Mogi das Cruzes) e mestrado em engenharia civil (Universidade Estadual de Campinas)

Ao gerenciar a própria empresa e lecionar para alunos da faculdade de engenharia, Michele contribui para a construção do sonho de muitas pessoas enquanto constrói o seu. Conheça um pouco da história dela e veja as dicas que ela dá para ter sucesso nessa área

Pode falar um pouco sobre você? Como foi a escolha da faculdade?

Sou paulista e nasci em uma família budista. Entrei no Taiga com 7 anos e, em 2021, completo 26 anos no grupo! Estou sempre disposta a aprender e me desafiar.

Como sempre gostei de fazer contas e, durante muitos anos, estudei matemática com um método de raciocínio lógico, não tinha como não escolher um curso que não fosse da área de exatas. Decidi que iria fazer engenharia, mas não sabia qual delas eu queria: acabei optando pela elétrica. Como meus pais não tinham condições de pagar uma faculdade, determinei que entraria numa pública. Todos os dias, me desafiava a recitar três horas de daimoku e estudar muito. Foi dessa forma que consegui passar na Universidade Estadual Paulista (Unesp-Guaratinguetá). 

O que a fez decidir fazer uma segunda faculdade de engenharia?

Depois que me formei, trabalhei num pequeno escritório de engenharia que desenvolviam projetos de estrutura, elétrica e hidráulica. Eu desenvolvia projetos de elétrica e, meu chefe, de instalações hidráulicas. Com o tempo, ganhei experiência e finalizando todos meus projetos de elétrica, pedi a ele que me ensinasse a trabalhar nos projetos de hidráulica para ajudá-lo (o que o deixou bem feliz!). Consegui aprender, porém, como não tinha base teórica, senti necessidade de estudar engenharia civil.

Mais tarde, fui convidada para dar aulas de AutoCAD, que é um software usado para desenvolver desenho de projetos. Aceitei e, já no primeiro dia, percebi que gostava muito da sala de aula. Entretanto, para poder lecionar na faculdade, eu teria de fazer mestrado. Por isso, fui estudar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Assim, sigo até hoje dando aula para os alunos do curso de engenharia.

Entrevista out. 2021 1

Michele com os pais e o namorado

Hoje, o que você faz profissionalmente?

Além de professora, eu tenho uma empresa que faz diversos tipos de projetos. Desde que começou a pandemia, o serviço aumentou cinco vezes e tenho escritórios propondo parceria. Por enquanto, trabalho sozinha, mas daqui a pouco precisarei montar uma equipe. A vantagem é que trabalho em casa, consigo fazer meus horários e conciliar tudo. Apesar do desafio de entregar os projetos, muitas vezes em tempo recorde, é muito gratificante.

Qual é a importância de bons projetos para uma construção?

Com bons projetos, evita-se uma série de interferências ou incompatibilidades na hora da execução da obra, além de prever pontos de instalação e observar os detalhes para que tudo funcione conforme o esperado. A importância dos projetos não é apenas garantir o bom funcionamento de todos os equipamentos e aparelhos mas também evitar desperdício de materiais, custos adicionais, manutenção etc.

Hoje em dia, com os diversos recursos sustentáveis, como o aproveitamento da água da chuva, o aquecimento com placas solares, o telhado verde etc., é imprescindível o desenvolvimento de bons projetos para evitar a interferência de tantos sistemas.

Tem algum projeto que te marcou mais?

Procuro fazer tudo com seriedade e entregar o melhor trabalho, principalmente porque lido com o sonho das pessoas. Recentemente, tive a boa sorte de conseguir comprar um terreno com meu namorado no local onde queríamos e no valor que havíamos determinado e vou poder realizar o meu sonho de construir e desenvolver os projetos da nossa futura casa.

entrevista out. 2021 2

Michele na atividade da Divisão dos Estudantes (out. 2020)

Quais dicas daria aos Estudantes que desejam seguir a carreira de engenharia?

Gosto muito da engenharia porque ela nos faz pensar nas melhores soluções, o que exige que nosso cérebro trabalhe a todo instante. É verdade que alguns cálculos são complexos, mas nada que não seja possível aprender. A principal dica é se esforçar, buscar fazer o melhor e se diferenciar. Existem muitos engenheiros no mercado, por isso, procuro entregar meus projetos antes do prazo e com qualidade, o que deixa os clientes felizes.

Tem algum incentivo do Mestre que gostaria de compartilhar?

Sem um esforço tenaz, os sonhos terminarão em meras fantasias. O esforço é a ponte que liga o sonho à realidade. As pessoas que se esforçam são cheias de esperança. Isso significa que a esperança nasce do esforço.
(RDez, ed. 116, ago. 2011, p. 24)

Os incentivos do sensei sempre foram de suma importância para ultrapassar todos os desafios e dificuldades ao longo da minha jornada. E exatamente conforme o Mestre diz, se hoje estou realizando tantos sonhos foi devido a muito, muito esforço sem jamais deixar de lado a minha prática, fonte de energia vital da minha vida.

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