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ABC do Budismo
RD
Os três poderosos inimigos
Divisão dos Estudantes
17/09/2021
Explicando
Os três poderosos inimigos representam três tipos de pessoas que surgem para impedir a propagação do Sutra do Lótus. Por serem dominadas pela escuridão fundamental, tentam impedir que outras pessoas manifestem a iluminação.
Os três poderosos “chefões”
Todo jogo de videogame tem aquela fase decisiva em que todas as habilidades adquiridas são colocadas à prova. É neste momento que você tem que acreditar no seu potencial e lembrar de todos os desafios ou fases que já superou, das horas que dedicou ao jogo e do quanto se esforçou para chegar até ali.
O “chefão” tem este papel de deixar você em dúvida sobre a sua capacidade e cabe a você, jogador, acreditar e ter calma, paciência e energia para manifestar o seu melhor.
No jogo da vida de um praticante budista, o objetivo é ser feliz ao conquistar os sonhos e incentivar todos ao redor. Nessa trajetória, podem surgir esses “chefões”, não é mesmo?
Conheça mais sobre eles:
Leigos arrogantes: o chefão 1 é aquele que não sabe nada, mas implica com tudo. São pessoas que perseguem os praticantes do budismo, geralmente, com críticas, bullying, envergonhando ou provocando medo.
Característica principal: revelam muita ignorância e fazem ataques diretos.
Sacerdotes budistas arrogantes ou presunçosos: o chefão 2 se acha superior aos demais e cria seus próprios conceitos. São pessoas que não compreendem verdadeiramente o budismo e não se aprofundam no estudo.
Característica principal: se acham os maiorais e perseguem quem faz a prática correta.
Sacerdotes respeitados como sábios budistas: o chefão 3 também se acha superior, mas, na verdade, só quer fama e dinheiro. “Age como se fosse sábio, mas seu coração é cheio de ganância e descrença. (...) inimigos do budismo que fingem ser budistas; inimigos da humanidade que aparentam ser benevolentes”.1 Podem ser pessoas do nosso convívio e nossa confiança, mas, em determinado momento, tomadas pela escuridão, tentam nos afastar da prática.
Característica principal: aparentam ser grandes sábios e podem nos colocar em dúvida sobre nossa capacidade.
Por que eles são tão poderosos?
“Porque representam a ação daqueles que têm poder e se valem dele para usar as pessoas como meios de saciar os próprios desejos”.2
São pessoas que podem influenciar outras, seja de forma verbal ou até mesmo física, e mudar os sentimentos delas. Embora pareçam ser boas e uma influência positiva, tendem a desviar os praticantes do caminho correto da prática da fé budista sem que eles percebam.
Como e por que vencê-los?
Assim como num jogo, quando superamos o “chefão” na última fase, enxergamos o nosso potencial e, então, bate forte a sensação de vitória e merecimento. Na vida, vencer as pessoas que nos deixam em dúvida sobre a prática da fé, sobre quem somos e sobre os nossos sonhos e objetivos é a própria vitória. Ganhamos a convicção de termos tudo o que precisamos exatamente onde estamos e da forma como somos.
Ikeda sensei comenta sobre os desafios que ele enfrentou:
Houve muitas ocasiões nas quais todos diziam que era impossível. Mas eu tinha feito uma decisão perante o meu mestre e prometido atingir aquele objetivo. Então, eu orava fervorosamente e me desafiava ao máximo, acreditando que certamente eu conseguiria alcançá-lo. Quando agia dessa forma, mais e mais força brotava. Assim, superei cada dificuldade, jamais desisti. E, a cada vez, eu ficava mais forte e era capaz de progredir e me aperfeiçoar. Foi assim que passei minha juventude.
(Be Brave, p. 129)
Para superar todas as fases e os “chefões” da vida, é importante se desafiar na recitação do daimoku e no estudo do budismo diariamente. Assim, vai se fortalecer, comprovar que vale a pena praticar o budismo corretamente, ser feliz e ajudar outras pessoas a serem felizes também.
Dicas RDez
- Converse com seus pais e responsáveis sobre a história da Soka Gakkai e as perseguições sofridas pelos Três Mestres Soka e por Nichiren Daishonin.
- À Procura da Felicidade (classificação livre): o filme conta a história real de um empresário americano que foi abandonado e desacreditado por todos, mas que nunca desistiu e venceu.
Saiba mais:
Cf.Fundamentos do Budismo Nichiren para a Nova Era do Kosen‑rufu Mundial. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 1, 2016.
1.Terceira Civilização, ed. 531, nov. 2012.
2.Terceira Civilização, ed. 450, fev. 2006.
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