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A propagação do budismo é a própria revolução humana

• “Resposta a Kyo’o”. Publicado nas páginas B2 e B3 do Caderno de Estudo da edição no 1.849.

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08/07/2006

A propagação do budismo é a própria revolução humana
Há dois meses, a cidade de São Paulo foi assolada por uma onda de violência que gerou pânico e desespero por toda a cidade. Senti como se assistisse a um filme, pois as cenas pareciam surreais. Pessoas aflitas para retornar para casa, mães desesperadas para buscar seus filhos na escola, ânimos exaltados por todos os lados, trânsito fora do comum, havia medo no olhar dos cidadãos. Uma sensação de incapacidade e impotência diante dos fatos e, ao mesmo tempo, uma grande reflexão: como nós, Bodhisattvas da Terra, imbuídos da missão de realizar a paz mundial, deveríamos reagir a tudo isso?

Na Proposta de Paz deste ano intitulada “A Nova Era do Povo: Uma Rede Mundial de Indivíduos Conscientes e Fortes”, o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, observa: “As atividades da SGI constituem um movimento humanístico, fundamentado no budismo, que visa a desenvolver indivíduos fortes, capazes de responder aos desafios de nossa era. Se a missão primordial da religião é formar indivíduos fortes e engajados, capazes de dar respostas criativas aos desafios da vida, então, mais do que nunca, ela deve se levantar para essa tarefa agora, quando os ventos da incerteza e da mudança açoitam cada canto do planeta, cada aspecto de nossa vida”.

Fazendo do diálogo e do incentivo mútuo uma forma de estreitar os laços humanos, sinto quão propício é o momento de nos engajarmos ainda mais como cidadãos pró-ativos, baseando-nos na propagação da Lei Mística, semeando esperança e muita coragem.

Praticamos uma lei suprema, capaz de evidenciar o potencial de iluminação existente na vida de todas as pessoas. No escrito “Resposta a Kyo’o”, Nitiren Daishonin afirma:“...sua fé sozinha determinará tudo. A espada é inútil nas mãos de um covarde. A poderosa espada do Sutra de Lótus deve ser manejada por alguém corajoso na fé.”

Uma pessoa corajosa consegue transformar qualquer situação. Vamos nos espelhar no exemplo da nossa saudosa veterana Silvia Saito, que tinha como slogan “Muito mais Daimoku”, dessa forma não há circunstância que não possamos superar. A força básica está na prática da fé.

Em um de seus discursos, o presidente Ikeda afirmou: “Desejo, mais do que nunca, que as pessoas do mundo todo encham seu coração de alegria e satisfação com a luz benevolente do budismo e coroem sua vida diária de benefícios. Não há necessidade alguma de nos contermos, não há nada que se interponha em nosso caminho. O Gohonzon existe para sermos felizes. Ele existe para possibilitar a felicidade a todas as pessoas. Nossa missão como membros da Soka Gakkai é permitir que as pessoas do mundo inteiro desfrutem plenamente os benefícios do Budismo do Sol que Nitiren Daishonin no legou. Cada membro é um nobre emissário do Buda dos Últimos Dias da Lei, um emissário do Gohonzon. Uma vez que praticamos para tornar realidade a aspiração do Buda, não pode haver ‘lembrança de nossa vida atual neste mundo humano’ (cf.WND, pág. 64) mais maravilhosa do que nos dedicar a essa grande missão.

“Portanto, é vital não sermos pessoas sem um objetivo nem agirmos com uma atitude indiferente. Devemos estar transbordantes com o espírito de Chakubuku. Quando arde em nós a apaixonada determinação que é forte o bastante para movimentar todas as divindades celestiais do Universo inteiro, conseguimos transformar cada situação em vantagem”.

Este é o momento de nos levantarmos com uma corajosa fé, convictos da grandiosidade do Gohonzon e da Lei Mística que permeia nossa vida, desafiando todas as circunstâncias com a mesma disposição e fúria do leão, vencendo qualquer situação, e fazendo da propagação do budismo uma oportunidade para nossa própria revolução humana.

Sílvia Maemura

Vice-responsável da DFJ da Subcoordenadoria Centro, CCSP

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