Divisão Feminina de Jovens apresenta material a ser estudado durante os encontros comemorativos dos 69 anos de fundação

Bem-vindas ao 4 em 1 da DFJ! Que bom ter vocês aqui para celebrarmos juntas os 69 anos da Divisão Feminina de Jovens! Chegou o grande dia de renovarmos em nosso coração a decisão de nos tornarmos jovens absolutamente felizes!

Mas como ser feliz em meio a esta realidade que estamos vivendo? Fiquem tranquilas, pois vamos entender tudo estudando um trecho do escrito Estabelecer o Ensinamento para a Pacificação da Terra.

Se o senhor se importa realmente com a segurança pessoal, deve primeiro orar pela paz e segurança nos quatro quadrantes da terra, não é verdade? (CEND, v. I, p. 24)

Pensem em alguém repleto de empatia. Esse era Nichiren Daishonin, pois foi buscar nas escrituras budistas as causas do sofrimento do povo e, em 1260, encaminhou esse tratado para Hojo Tokiyori, pessoa que exercia forte influência no governo japonês da época, para alertar sobre o caminho efetivo para a paz e acabar de vez com o sofrimento humano.

Esse tratado foi escrito há tanto tempo, mas parece tão atual diante da realidade chamada “pandemia”. Inacreditável!

Viver uma pandemia nos fez perceber quanto o mundo está interligado, não é mesmo? Considerem o seguinte: quando assistimos ou lemos os noticiários e vemos o sofrimento de tantas pessoas na luta contra essa situação, será suficiente pensarmos apenas em nossa própria felicidade? Ao observarem a realidade que estamos enfrentando, vocês não acham que nossa felicidade está totalmente ligada às pessoas à nossa volta e também à sociedade como um todo?

Não só a pandemia, mas as questões que nós, mulheres, no Brasil e no mundo, enfrentamos no dia a dia, como desigualdade, discriminação, assédio, violência, entre tantos outros problemas, nos mostram como é fundamental proteger e valorizar a vida.

A realidade por vezes é tão desafiadora que fica difícil encontrar uma solução. Então, o que podemos fazer? Como jovens mulheres praticantes do Budismo Nichiren, devemos promover a revolução mais genuína que existe, em prol da sociedade e de todas as pessoas: a revolução humana.

Exatamente porque tudo o que acontece na sociedade parte do ser humano, quando conseguimos mudar a nós próprios, podemos influenciar positivamente outras pessoas, e isso gera uma cadeia de transformação.

Assim, pequenas atitudes, como orar Nam-myoho-renge-kyo para aqueles que sofrem, compartilhar incentivos com nossos amigos, manifestar gratidão aos familiares ou dar o máximo de nós no trabalho e nos estudos, podem tocar o coração de muitas pessoas e nos tornar fonte de inspiração para elas.

Quando nos desafiamos a mudar nosso próprio coração e nos levantamos em prol de um propósito maior, como o de lutar por um mundo mais humano, criamos uma onda de esperança, coragem, força e sabedoria que envolve a todas nós e às pessoas ao redor.

O presidente Ikeda orienta:

Caso nos importemos com a paz e prosperidade da sociedade, devemos nos empenhar para estabelecer um sólido alicerce de bondade e justiça no coração das pessoas. Tudo começa com a transformação interior do próprio ser humano. Também devemos erigir dentro da sociedade uma robusta força humanística em prol da paz. (Pode Haver uma História Mais Maravilhosa do que a Sua?, p. 23)

Ikeda sensei nos incentiva dizendo que podemos iniciar essa revolução agora — da forma como somos e no exato local em que nos encontramos. Ele nos diz:

Nós podemos conquistar a vitória e a felicidade sem igual no local em que cumprimos nossa missão atualmente. E podemos transformar a família e a comunidade de forma positiva — na verdade, podemos transformar tudo. Nós determinamos nossa própria felicidade; essa é uma questão de decisão. Quando manifestamos nossa força interior, todo o panorama se transforma; tudo parece completamente diferente. A força é a chave para a felicidade. E a fé nos capacita polir nossa vida e a criar forte personalidade que consegue resistir a tudo. (Brasil Seikyo, ed. 1.863, 29 jul. 2006)

Por isso, diante de tudo o que estudamos hoje, podemos concluir que, embora estejamos vivendo um momento caótico na sociedade e tenhamos muitas incertezas em relação ao futuro, algo é certo: somos as jovens protagonistas da mudança, porque tudo começa comigo aqui, neste exato instante!

Agora, imaginem 2030 — ano do centenário da Soka Gakkai e uma época que o mundo inteiro espera com tanta expectativa a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Imaginou? Pois é! Todas nós temos papel fundamental para a construção de 2030.

Como o presidente Ikeda sempre nos orienta, nossa determinação no dia de hoje é o que determina nossa vitória e nosso futuro. Portanto, chegou o momento de renovar nosso juramento! Como integrantes do Ikeda Kayo Kai, com o sentimento de proteger o Mestre, os ideais Soka e o mundo, vamos nos esforçar seriamente na prática da fé e nos tornar mulheres de primeira categoria que vivem uma juventude sem arrependimentos.

Sem sermos influenciadas pelos altos e baixos da vida, e com o melhor da nossa capacidade, como protagonistas de uma era de paz, vamos promover nossa revolução humana e dar continuidade à luta do nosso mestre em prol de todas as pessoas. Com sabedoria, força e alegria, vamos buscar soluções para os conflitos da comunidade onde vivemos, propor diálogos sinceros e nos engajar em ideais genuínos. Sensei confia em cada uma de nós! Vamos juntas?

Histórico da Divisão Feminina de Jovens

∙ 19 de julho de 1951 — Fundação da Divisão Feminina de Jovens

Nessa época, o Japão acabara de sair derrotado na guerra e imperava a miséria em meio à destruição e à devastação total do país. Todos tinham de vencer grandes dificuldades. Entre as participantes encontravam-se jovens doentes, desempregadas e em sérias dificuldades financeiras.

O presidente Josei Toda, na ocasião, discursou: “Todas as moças da Soka Gakkai devem, sem exceção, ser felizes”. Essa célebre frase tornou-se a diretriz eterna de todas as jovens da Soka Gakkai.

∙ 23 de novembro de 2008 — Fundação do Ikeda Kayo Kai do Brasil

Ikeda Kayo Kai é um grupo fundado por consideração do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, com o objetivo de que, por meio do treinamento direto do Mestre, essas jovens eternizem seu juramento e se tornem pessoas de primeira categoria, principalmente na postura e na conduta em relação à dignidade da vida como mulher e cidadã exemplar. A perspectiva do presidente Ikeda é que essas jovens assumam o compromisso pelo futuro do kosen-rufu mundial.

Fontes:

∙ CEND, v. I, p. 24.

∙ Nova Revolução Humana, v. 4, capítulo “Pacificação da Terra”.

∙ Nova Revolução Humana, v. 1, capítulo “Raios Benevolentes”.

∙ Pode Haver uma História Mais Maravilhosa do que a Sua?, p. 23.