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Especial

Unir o trabalho à missão

Muitos membros da BSGI estão entre os profissionais que continuam a exercer suas atividades

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11/06/2020

Unir o trabalho à missão

REDAÇÃO

Cientistas do mundo inteiro se dedicam a descobrir uma vacina contra o Covid-19. Enquanto isso, muitos profissionais cujas atividades fazem parte do que chamamos serviços essenciais, não poupam esforços e se arriscam diariamente para garantir que esses serviços básicos não parem. Uma luta diária realizada por milhares de profissionais movida pela responsabilidade perante as pessoas.

Em meio a este cenário em que a esperança é a principal personagem, muitos profissionais que estão atuando em serviços básicos — na saúde, na segurança, na limpeza urbana, entre outras áreas — compartilham também do senso de missão dos bodisatvas da terra. São como “bodisatvas da enfermagem”, ou “bodisatvas da limpeza”, que se desdobram em suas atividades profissionais, sempre mantendo vivo no coração seu juramento seigan, movidos pela missão de dedicar a vida ao kosen-rufu e alicerçados pela recitação do Nam-myoho-renge-kyo.

Duplo juramento

Muitos membros da BSGI têm a oportunidade de trabalhar em locais ou em funções que lhes permitam falar sobre o budismo para as pes­soas. Mas, no atual cenário pandêmico em que vive a sociedade, é de extrema importância que o ato de ensinar aos outros sobre o bu­dismo, com o objetivo de que se tornem ainda mais felizes seja ainda mais comum. Aproveitando cada momento, é crucial levar as palavras do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, para o máximo de pessoas e incentivá-las a vencer diariamente. Acima de tudo, dialogar com as pessoas com base na elevada filosofia de vida, o Budismo de Nichiren Daishonin, é um ato de benevolência.

Ao se formarem, diversos profissionais fazem seu juramento de profissão. Outros, por exemplo, quando passam a exercer alguma função, também se propõem a cumprir a proposta do cargo. Mesmo que não seja necessário um juramento formal, muitos ainda determinam dar o máximo de si no cumprimento das suas atividades profissionais. Para os membros da SGI, a responsabilidade de contribuir efetivamente para que a sociedade se desenvolva é como um tipo de juramento, uma missão que será desempenhada com base na sabedoria extraída da recitação do daimoku e com foco na dignidade da vida humana. Dessa forma, é como se esses profissionais, que atuam na linha de frente da sociedade e que fazem parte da grandiosa família Soka, tivessem duplo juramento.

Sobre as pessoas que se empenham no cumprimento de sua missão, Ikeda sensei declara:

Essa é a razão de o momento presente ser muito importante. (...) Aqueles que se empenham totalmente no momento presente e têm uma grande e ardente esperança no futuro são as pessoas verdadeiramente sábias na arte de viver.1

Agir com base nas palavras do Mestre

É importante refletir sobre o que você tem feito para combater a pandemia do coronavírus. As pessoas que não estão ligadas aos serviços básicos também podem colaborar efetivamente para o desenvolvimento da sociedade de maneira relativamente simples: seguir as medidas de prevenção e de higiene, orientadas por órgãos seguros como a Organização Mundial da Saúde (OMS) — veja no quadro abaixo. Adotar esses procedimentos é uma maneira de evitar a contaminação. Controlar o volume de casos de pessoas infectadas é a forma de o “cidadão comum” ajudar a proteger esses profissionais, que estão se expondo por toda a população.

Atuar com base nas palavras do Mestre

O presidente Ikeda constantemente tem manifestado preocupação com todas as pessoas, indistintamente, em meio ao atual cenário que vive o mundo. No último dia 31 de maio, o jornal Seikyo Shimbun publicou uma frase do Ikeda sensei em que ele louva a vida dos profissionais que atuam na linha de frente da sociedade e pede aos membros da SGI que façam o mesmo:

Existem pessoas nobres que, hoje também, se empenham para apoiar e sustentar a nossa vida diária. Vamos, todos, manifestar sincera gratidão pela luta e dedicação delas!

Se o ponto fundamental de praticar o budismo é se tornar uma pessoa feliz, com base na fé, enquanto promove o respeito à vida humana, é essencial repensar todos os atos nesta fase de pandemia. É importante acreditar que, sim, vai passar logo, mas isso só será possível se cada um colaborar do seu jeito. No caso dos membros da SGI, o “seu jeito” é ainda mais humanístico, ainda mais benevolente, com mais respeito ao próximo.

Oito dicas básicas

Nunca é demais relembrar as orientações de prevenção divulgadas pela OMS:

1. Lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e utilizar, preferencialmente, toalhas de papel para secá-las.

2. O álcool em gel é uma alternativa de substância que serve para a higienização das mãos e de objetos, telefones, teclados, maçanetas de porta.

3. Apesar do uso do álcool em gel, é mais indicada para a limpeza doméstica e para desinfetar superfícies a água sanitária (diluir uma medida dessa substância para nove de água).

4. Para a higiene de louças, use um detergente adequado para esse tipo de atividade.

5. Cubra sempre a boca e o nariz ao espirrar ou tossir e use sempre lenço descartável para fazer a higiene nasal, e, após, jogá-lo sempre no lixo. Não toque o rosto, principalmente boca e olhos se suas mãos não estiverem higienizadas.

6. Se você está ou há alguém infectado ou mesmo suspeito de estar, separe as roupas pessoais, as roupas de cama e a louça dos demais membros da família — essa é uma forma amorosa de protegê-los. Caso essas roupas não possam ser lavadas imediatamente, separe-as acondicionando-as em sacos plásticos até que seja possível lavá-las.

7. Ao comprar e acondicionar adequadamente produtos de higiene e de limpeza, mantenha-os fora do alcance de crianças e animais de estimação.

8. Por fim, porém não menos importante, se puder fique em casa e, se tiver de sair, não dispense o uso de máscaras faciais.

Nota:

1. BS, ed. 1.542, 5 fev. 2000.

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